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A Editorial Sul
| 15 de outubro de 2024
A proposta aumenta a pena de 4 para 6 anos para crimes como atear fogo em vegetação.
Foto: Ricardo Stuckert/PR
A proposta aumenta a pena de 4 para 6 anos para crimes como atear fogo em vegetação. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
O governo federal anunciou nesta terça-feira (15) o envio de um projeto de lei que endurece as penas para quem comete crimes ambientais no país. Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a proposta aumenta o prazo de 4 para 6 anos. pena para crimes como atear fogo em vegetação, e estabelece que o crime seja praticado inicialmente em regime de prisão fechada.
Atualmente, as penas, que variam de 2 a 3 anos, normalmente não conduzem à prisão e também permitem a rápida prescrição dos crimes.
“Este país está apenas mostrando que, a partir de agora, não vamos brincar com crimes ambientais, as pessoas terão que ser punidas severamente”, afirmou Lula durante reunião no Palácio do Planalto, na qual assinou a mensagem enviando o projeto ao Congresso Nacional, com regime de urgência constitucional para apreciação dos legisladores.
O regime de urgência agiliza as etapas de tramitação e estabelece prazo máximo de 45 dias para deliberação sobre a matéria, em cada uma das casas legislativas. O projeto de lei é uma resposta à onda de incêndios florestais que deixou um rastro de destruição pelo Brasil nos últimos meses, em praticamente todas as regiões. Até ao final de setembro, o país já tinha registado cerca de 200 mil incêndios desde o início do ano. Mais da metade do total começou na Amazônia. A Polícia Federal (PF) abriu 85 inquéritos para apurar casos com indícios de incêndio criminoso.
“Os crimes ambientais têm crescido enormemente, e existe um organismo internacional, chamado GAFI, que é o Grupo de Ação Financeira Internacional, que estima que os crimes relacionados com o ambiente, só no ano de 2022, geraram um lucro estimado de 110 a 281 dólares. bilhão. Existem vários crimes, por isso esse número varia um pouco. Os lucros só perdem para os do tráfico de drogas”, destacou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandovski.
Segundo o ministro, o projeto prevê que os incêndios florestais cometidos em unidades de conservação, áreas de preservação ambiental e terras indígenas sejam considerados agravantes, o que poderá aumentar a pena para quem for condenado por essa conduta. Dados oficiais citados por Lewandovski indicam que, dos 850 mil condenados, apenas 350 estão presos no Brasil por crimes ambientais.
“Isso não é possível, dado o enorme potencial nocivo deste crime gravíssimo”, notou o ministro.
Para a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, o aumento da pena é uma medida fundamental para desestimular esse tipo de crime no país.
“Aumentar a pena é fundamental para que quem comete crimes ambientais não espere ter penas alternativas, penas reduzidas, [pois] É isso que faz com que continuem a destruir, agravando o problema das alterações climáticas”, afirmou Marina Silva.
Ainda segundo o ministro, os trabalhos de combate aos incêndios conseguiram reduzir os mais de 1.100 grandes incêndios que ocorreram nos últimos meses em todo o território nacional. Desse total, 670 foram totalmente extintos e 237 controlados. No Pantanal restam ainda nove grandes incêndios, depois de extintos 114 incêndios, enquanto na Amazónia a área ardida foi reduzida em cerca de 80%, passando de 300 mil hectares para cerca de 70 mil hectares.
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Lula envia ao Congresso projeto que aumenta pena para crimes ambientais
15/10/2024
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