Os motoristas brasileiros conduzem seus veículos em alguns dos trânsitos mais perigosos do mundo e isso tem um grande impacto em vidas. Dados alarmantes revelam que As mortes no trânsito já superam as causadas por homicídios com armas de fogo em vários estados.
Diante deste cenário, a busca por soluções eficazes para reduzir a violência nas ruas torna-se cada vez mais urgente.
Motoristas brasileiros estão entre os mais vulneráveis do mundo
Dados recentes do Atlas da Violência 2024, em estudo da Associação Brasileira de Medicina de Trânsito do Rio Grande do Sul (Abramet/RS), O trânsito mata mais pessoas do que armas de fogo em 13 estados e no Distrito Federal.
Em 2022, último ano da comparação, foram registradas 34.892 mortes no trânsito, enquanto os homicídios por armas de fogo totalizaram 33.580.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), As mortes no trânsito não são “acidentes”, mas uma crise global de saúde pública.
Como reduzir as mortes no trânsito?
A insegurança no trânsito deve ser tratada com o mesmo empenho que o combate à violência. O relatório Sustentável e Segurodo WRI Ross Center lista uma série de medidas para reduzir as mortes no trânsito:
- Desenvolvimento de estradas compactadas e conectadas
- Segundo o relatório, o planeamento deve centrar-se em pontos como
- desenvolvimento de estradas mais seguras
- concentre-se em minimizar as distâncias de viagem
- promoção do transporte público
- estradas de alta velocidade longe de áreas residenciais corredores de transporte público
Para cada 1% de mudança em direção a estradas compactas e conectadas, as taxas de mortalidade no trânsito caem 1,5% e as taxas de mortalidade de pedestres caem de 1,5 a 3,6%.
Limites de velocidade seguros
Um sistema seguro baseia-se numa velocidade segura na estrada, de modo que não exponha pedestres e ciclistas a veículos em velocidades potencialmente fatais.
Neste contexto, é necessário limites de velocidade adequados e soluções como lombadas, rotatórias, sinalização, entre outros dispositivos de segurança.
Estas soluções separam as pessoas do trânsito e não têm impacto significativo no tempo de viagem, mas reduzem a possibilidade e a gravidade das colisões.
Aplicar regras de trânsito
O aumento da supervisão e a melhoria da fiscalização podem levar a rápidas reduções nos acidentes de trânsito e nas mortes.
“Exigir que os condutores obedeçam ao limite de velocidade, dêem prioridade aos peões e ciclistas, usem cintos de segurança, não conduzam embriagados e utilizem cadeiras de criança pode ter um impacto poderoso na mudança de comportamento dos condutores”, destaca o estudo.
Supervisão do uso de álcool
A Lei Seca trouxe melhorias ao tema. Embora não seja possível comprovar o seu impacto positivo na sua primeira versão, em 2008, após 2012, com o endurecimento das punições e das formas de comprovação da embriaguez, foi possível atestar uma redução significativa nas mortes.
Exame toxicológico
Desde 1º de agosto é necessário exame toxicológico bienal e semestral para motoristas das categorias C, D e E inscritos no eSocial.
“Os testes toxicológicos são uma ferramenta essencial para mudar o cenário alarmante de insegurança no trânsito brasileiro. Ele não apenas ajuda a identificar e retirar das estradas motoristas sob efeito de substâncias psicoativas, mas também atua de forma preventiva, prevenindo acidentes evitáveis”, destaca Pedro Serafim, presidente da Associação Brasileira de Toxicologia (ABTox).
O objetivo do exame é garantir que o condutor está livre do uso de substâncias psicoativas. A não realização do exame na data marcada acarreta multa gravíssima, com multa de R$ 1.467,35, sete pontos na carteira de habilitação e suspensão do direito de dirigir por três meses.
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