Padilha: Pacote anti-STF é retaliação e não deveria ser prioridade

Padilha: Pacote anti-STF é retaliação e não deveria ser prioridade



O ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) disse nesta segunda-feira (14) que o pacote anti-STF, conjunto de medidas que limita as competências dos ministros do Supremo Tribunal Federal e amplia as chances de pedidos de impeachment de magistrados, não deve ser prioridade do Congresso.

Segundo o ministro que chefia a coordenação do governo Lula, o pacote é uma “espécie de retaliação” contra o tribunal por suas decisões.

Na semana passada, a CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) da Câmara dos Deputados aprovou a admissibilidade de duas PECs (Propostas de Emenda à Constituição) e de dois projetos de lei que visam o Supremo.

“Há uma posição clara da liderança do governo de ser contra a aprovação [das medidas]. A partir do que foi aprovado, analisaremos cada um deles. Defendemos sempre que o Congresso Nacional esteja focado nas propostas legislativas que sustentam o atual ciclo de crescimento econômico do país. Esta é uma prioridade absoluta”, afirmou.

“Achamos que qualquer outra proposta, qualquer outro tema, não deveria ser prioridade do Congresso Nacional. Incluindo qualquer conjunto de medidas que possam, na prática, ser revistas, ações tomadas como uma espécie de retaliação à postura do STF sobre qualquer tema “, acrescentou.

A afirmação foi feita aos jornalistas após reunião no Palácio do Planalto com o presidente e os líderes do governo na Câmara e no Senado, José Guimarães (PT-CE) e Randolfe Rodrigues (PT-AP), respectivamente.

Padilha disse ainda que a prioridade deveria ser a reforma tributária, acima de tudo. O governo afirma estar em negociações finais com os parlamentares para que as medidas sejam aprovadas no Senado e na Câmara em dezembro.

Segundo membros do governo, a avaliação é de que a maioria das propostas não tem probabilidade de prosperar, independentemente da pressão de membros da oposição sobre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Na semana passada, Lira disse aos deputados ao seu redor que apenas um dos projetos do pacote anti-STF deveria continuar tramitando na Câmara: a PEC que limita decisões monocráticas de membros do tribunal, já aprovada no Senado.

As medidas foram aprovadas na CCJ com apoio dos demais partidos de centro-direita e direita – só a esquerda foi contra -, em mais uma demonstração da insatisfação do Congresso com o STF.

Os dois poderes têm trocado críticas mútuas, especialmente devido a decisões do STF que afetam o dia a dia dos parlamentares, como a do ministro Flávio Dino que suspendeu a execução de parte das emendas parlamentares até que os mecanismos de controle e transparência sejam aprimorados .

A atmosfera não foi aliviada nem mesmo pelo facto de o tribunal ter posteriormente aprovado por unanimidade a decisão do magistrado.

Nesta quinta-feira, Dino decidiu manter suspensa a execução das alterações da comissão parlamentar e do relator no exercício de 2024.

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O juiz argumentou que continua inviável restabelecer a plena implementação das alterações “até que os Poderes Legislativo e Executivo consigam cumprir integralmente a ordem constitucional e as decisões do plenário do STF”.





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