‘Lutar por justiça é lutar contra os podres podere…

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Viúva da ex-vereadora Marielle Franco, Mônica Benício (PSOL) foi reeleita, no último domingo, para mais um mandato na Câmara do Rio. Aos 38 anos, ela recebeu 25.382 votos nas urnas —em suas palavras, uma “mensagem do povo” de que sua luta pela “parcela mais oprimida, os moradores das favelas, as mulheres e os LGBTQIAPN+” foi endossada. Seis anos após a morte do companheiro, com quem convive há 14 anos, ela viu avanços na investigação do caso apenas nos últimos meses, com a prisão dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, além do delegado Rivaldo Barbosa , apontados pelas investigações como mandantes da execução.

A VEJA, ela falou sobre a sensação de ser reeleita em meio à memória de Marielle, sua atuação parlamentar, a bandeira contra as milícias na cidade do Rio e os desafios durante sua campanha. A vereadora, agora com mandato renovado, destacou ainda a importância da sua reeleição e como pretende legislar nos próximos quatro anos.

Qual foi o seu sentimento quando sua reeleição foi confirmada?

Fico feliz e honrado pela confiança das pessoas em nosso trabalho. Trabalhamos muito nos últimos quatro anos para que nosso mandato sirva às lutas do povo do Rio, especialmente do grupo mais oprimido, os moradores de favelas, as mulheres, os LGBTQIAPN+. Fomos eleitos em nosso primeiro mandato com uma tarefa histórica fundamental: manter vivo o legado de minha esposa, Marielle Franco, entendendo que isso significa enfrentar as milícias e esse marco de poder que governa o Rio de Janeiro há tanto tempo. Ele não tinha o direito de desistir dessa luta. E assim fizemos. Não hesitamos em confrontar a extrema direita e os interesses das milícias, sem nos furtarmos a debater o projeto da cidade como um todo. Então, acredito que essa reeleição é uma mensagem do povo para reconhecer que esse é um caminho necessário na Câmara Municipal.

Quais foram os desafios que você encontrou durante sua campanha?

Foi uma campanha muito difícil, fria, em que o atual prefeito usou a máquina pública para impedir a realização de eleições. Além disso, tivemos que enfrentar o medo do bolsonarismo e o medo da mudança. O carioca ficou traumatizado com os 4 anos da extrema direita à frente da prefeitura do Rio, na gestão Crivella, e o medo é sempre um mau conselheiro, porque paralisa.

Por que você diz que o prefeito queria impedir a realização de eleições?

Acabamos por ver consolidar-se um processo em que a máquina, a estrutura e as campanhas milionárias se impuseram. Tivemos que enfrentar tudo isso e ainda lidar com uma parcela da esquerda que saltou de cabeça no projeto neoliberal de Paes, mantendo ao mesmo tempo uma aparência progressista. Mesmo assim fizemos uma linda campanha nas ruas, mostramos que ainda existe uma parcela significativa da população carioca que acredita que o Rio merece mais e que não está disposta a abrir mão de seus direitos para eleger um “mal menor” . Reunimos muita gente boa, uma militância esperançosa, tive até apoio internacional! Isso significa muito não só para mim, mas para toda a esquerda. É possível construir uma saída à esquerda.

Por que você acha que os eleitores renovaram seu mandato?

Fui eleito por dezenas de milhares de pessoas que disseram: não aceitamos o assassinato de um vereador como forma de fazer política, não aceitamos acordo com as milícias. O assassinato da minha esposa abriu as cortinas desta estrutura podre que governa o Rio há décadas. Não há saída, não há mudança concreta se não rompermos política e economicamente com estes grupos. E passei os últimos quatro anos do meu mandato buscando honrar essa tarefa. Enfrentei destemidamente esses grupos mafiosos. E não foi uma tarefa fácil, basta ver a dificuldade que a maioria da Câmara impôs para revogar as medalhas do Brasão.

Nas urnas, o candidato da família Brazão não conseguiu ser eleito, enquanto seu mandato foi renovado. O que isso representa?

Minha luta na política é por justiça para Marielle, porque acredito que isso não é justiça para apenas um parlamentar, mas para todo o povo brasileiro. Lutar por justiça para Marielle é lutar contra os poderes podres desta cidade. A vitória desta luta será a vitória de todas as pessoas. O povo do Rio sabe disso e por isso deu essa importante resposta nas urnas: renovou meu mandato para que a luta continue e, ao mesmo tempo, disse basta ao Brazão. Esta é uma vitória muito importante. Mas ainda precisamos de mais, continuarei nos próximos quatro anos com a mesma coragem e a mesma vontade de enfrentar estes grupos que tanto exploram o nosso povo.



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