Aliados criticam Bolsonaro, mas minimizam racha após crítica de Malafaia

Aliados criticam Bolsonaro, mas minimizam racha após crítica de Malafaia



FOLHAPRESS – Aliados de Jair Bolsonaro (PL) Nesta terça-feira (8/10) criticaram o ex-presidente por escolhas consideradas erradas nas eleições municipais deste ano, como em São Paulo. Avaliações mostram que ele teria dado ouvidos a maus conselhos, prestado muita atenção às redes sociais e até ficado em silêncio.

No discurso mais duro ele fala do ex-chefe do Executivo, o pastor Silas Malafaia verbalizou o que muita gente ao redor do ex-presidente já disse em outros momentos: que Bolsonaro tem o hábito de fechar acordos, mas nem sempre cumpri-los.

O discurso desencadeou uma crise no mundo Bolsonaro, com acusações de todos os lados, mas aliados terminaram o dia falando em virar a página e negar uma cisão à direita.

À noite, o governador Tarcísio de Freitas (São Paulo) saiu em defesa de Bolsonaro, a quem classificou como o maior líder político, e defendeu a unidade da direita.

“Bolsonaro é o nosso maior líder político, foi quem deu voz ao sentimento brasileiro e, apesar das crises que enfrentou, deixou um legado baseado em medidas estruturantes”, disse, em postagem nas redes sociais.

O texto de Tarcísio foi compartilhado pelo próprio Bolsonaro aos seus contatos. O ex-presidente procurou minimizar as críticas de Malafaia ao jornal O Globo, dizendo não ter ressentimentos com o pastor e evitá-los. “Eu amo Malafaia. Ninguém critica mulher feia. Ele ligou a metralhadora, mas isso vai passar”, disse Bolsonaro. “Somos maduros! Vamos em frente”, disse Malafaia à noite Folha de S.Paulo.

Anteriormente, em entrevista à coluna Mônica Bergamo, do Folha de S.PauloMalafaia chamou seu aliado de covarde e negligente. “Que tipo de líder lixo é esse?” ele disse. Ele acusa o ex-presidente de permanecer calado na capital paulista, com medo de ser derrotado pelo Pablo Marçal (PRTB) se o influenciador vencesse o prefeito Ricardo Nunes (MDB)com quem o ex-presidente estabeleceu aliança e até nomeou um vice-presidente.

Malafaia disse que, em São Paulo, Bolsonaro estava em cima do muro. E, no Paraná, “sinalizou duas vezes”. A referência é à indicação de apoio a Cristina Graeml (PMB) na reta final da campanha, apesar do PL ter Eduardo Pimentel (PSD) como vice. O pastor diz que faz isso para “ficar bem nas redes sociais”.

O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), aliado de Bolsonaro e Malafaia, reforçou as críticas do pastor, mas procurou apaziguar.

“Bolsonaro tem essas coisas de apertar a mão e dar um passo para trás. O erro é dele. E como o pastor é bastante íntimo, ele quis ser pedagógico. melhorar nesta área”, afirmou.

Depois acrescentou: “Não há nada perturbador. Os dois podem ser resolvidos. Enquanto não tivermos um presidente de direita tão popular como ele, ele continuará a ser o nosso maior líder”.

O movimento errático de Bolsonaro em direção a acordos também ocorreu em outros episódios do passado. No Distrito Federal, em 2022, fez aliança com sua então ministra da Secretaria de Governo e apoiadora, Flávia Arruda (PL), para apoiá-la ao Senado.

Não durou muito. A ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) também decidiu concorrer ao mesmo cargo, contando com campanha efusiva de Michelle Bolsonaro e apoio tácito de Bolsonaro.

Ele também havia chegado a um acordo com a então ministra Tereza Cristina (Agricultura) para apoiar Eduardo Riedel (PSDB) no Governo de Mato Grosso do Sul. Mas Bolsonaro chegou a pedir votos para o seu adversário Capitão Contar (PRTB), num debate entre os presidenciáveis ​​da TV Globo.

Dois anos depois, agora, Bolsonaro passou por mais um confronto com seu aliado em Campo Grande. Decidiu apoiar Beto Pereira (PSDB), em detrimento de Adriane Lopes (PP), que chegou ao segundo turno em primeiro lugar com o apoio de Tereza Cristina (PP).

“[Tereza Cristina] No começo foi triste, mas a política se faz olhando para frente. Agora tenho certeza que o presidente Bolsonaro vai apoiar o nosso candidato lá, e depois viramos essa página”, disse o ex-ministro da Casa Civil e presidente do PP, Ciro Nogueira.

“Ele se saiu muito bem. [nas eleições municipais]mas poderia ter sido melhor se ele tivesse seguido este conselho”, acrescentou.

O diagnóstico do ex-braço direito de Bolsonaro no Planalto é que ele cedeu às pressões de deputados e senadores do PL, mais preocupados com projetos pessoais. E também faz denúncia contra seu ex-colega de Esplanada Rogério Marinho (PL-RN), atual secretário-geral do PL.

“Rogério Marinho foi o autor intelectual desse erro. Fiquei sabendo que foi ele quem mais pressionou o presidente para apoiar apenas candidatos do PL”, afirmou.

O PL não deteve as mil prefeituras previstas, mas conseguiu comandar 510 municípios, tornando-se a quinta maior força eleitoral do país. O cálculo do ex-ministro da Casa Civil leva em conta o saldo de outros partidos, como o PP (743) e o Republicanos (430).

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Em outra frente, de forma privada, um aliado do ex-presidente resumiu em três os problemas que minam a liderança de Bolsonaro: dar preferência aos militares; querer agradar as crianças; e querendo agradar as redes sociais. Ele é capaz de mudar de convicção por medo da reação das redes, afirma este aliado.

Bolsonaro obteve ganhos políticos com o avanço da direita no primeiro turno das eleições municipais de 2024, mas viu esse campo fragmentado em algumas cidades e o surgimento de novos protagonistas.

O destaque que os apoiadores de Bolsonaro procuram dar a este primeiro turno é a fotografia geral. Como mostrou a Folha de S. Paulo, os nomes apoiados pelo ex-presidente tinham ampla vantagem sobre os de Lula (PT) nas 103 maiores cidades do país.



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