Presença em debates vira primeiro entrave entre Nunes e Boulos no 2º turno

Presença em debates vira primeiro entrave entre Nunes e Boulos no 2º turno



SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A primeira disputa entre Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) na disputa do segundo turno à Prefeitura de São Paulo gira em torno da presença nos debates. O autarca afirma que, com 12 programas previstos em 15 dias, deverá frequentar apenas 3, enquanto o deputado sugere a redução para 7 ou 9.

A campanha de Nunes pediu que os meios de comunicação se reunissem em debates conjuntos, prática chamada pooling, para reduzir o número de programas. De qualquer forma, seus aliados querem escolher apenas os três primeiros para participar.

Boulos diz que comparecerá a todos os debates -embora defenda uma redução menos drástica que a proposta por Nunes- e aproveita a decisão do prefeito para atacá-lo, afirmando que seu rival quer se esconder e tem medo do que será exposto nos programas, tanto em relação à administração municipal e em relação à sua história na política e na vida pessoal.

Como resposta, a campanha do MDB resgatou um discurso de Boulos na campanha de 2020, em que defendeu apenas três partidas, o que foi refutado pela equipe do PSOL, lembrando que havia uma pandemia na época.

Folha de S.Paulo e UOL, por exemplo, planejam repetir conjuntamente um debate para a Prefeitura de São Paulo no segundo turno.

No primeiro turno, foram 11 debates, mas tanto Nunes quanto Boulos perderam um deles, apesar do deputado do PSOL ter dito à CBN, nesta terça-feira (8), que compareceu a todos eles.

Os dois, além de José Luiz Datena (PSDB), não foram ao evento promovido pela Veja, que contou apenas com Pablo Marçal (PRTB), Tabata Amaral (PSB) e Marina Helena (Novo).

Neste ponto, a participação nos debates é uma estratégia que traz mais benefícios para Boulos do que para Nunes, que detém o favoritismo no segundo turno.

A campanha de Nunes quer evitar reuniões em que a gestão do emedebista acabe sendo alvo e considera que ele ainda concilia a eleição com a função de prefeito. Além disso, aliados de Nunes afirmam que os debates são momentos de nervosismo. Sua atuação no debate Folha/UOL, por exemplo, gerou críticas dentro da própria campanha.

Para Boulos, que aparece atrás nas pesquisas nas projeções de segundo turno contra Nunes, o debate é uma oportunidade de exposição. Seus aliados acreditam que o deputado tem um bom desempenho nas reuniões.

Sua equipe afirma que Boulos só tem a ganhar com o cargo, pois, em caso de cancelamento dos debates, poderá se beneficiar se a mídia decidir realizar uma audiência com o candidato presente. Além disso, colar a etiqueta “fugião” em Nunes poderia desgastá-lo.

O candidato do PSOL disse que não foge de comparecer e provoca o adversário ao perguntar por que ele “tem procurado fugir e evitar os debates”.

Segundo Boulos, reduzir para “9 ou 7” seria aceitável, mas “reduzir para 3 debates é para quem tem medo”. Em entrevista na segunda-feira (7), ele disse que “três debates são poucos para o paulista fazer sua escolha”.

Nunes reclamou da quantidade de eventos. “Já pensou em 12 debates em 15 dias? Não faço mais nada, só vou debater. Não posso visitar os bairros, fazer reuniões com setores da sociedade. 11 debates. O que mudou de um para o outro É a mesma coisa, não vai conseguir ampliar o diálogo com a sociedade. Não adianta, preciso fazer campanha”, disse nesta segunda.

Segundo o autarca, com 12 debates, acabamos por “perder o foco no que é importante, que é discutir a cidade, que é discutir o comportamento e a capacidade que cada pessoa tem de colocar em prática as suas propostas”.

Em nota divulgada nesta terça-feira sobre debates, a campanha de Nunes aproveita para alfinetar Boulos, lembrando suas mudanças de posicionamento em relação à ditadura na Venezuela e à liberação de drogas.

“Nas eleições de 2020, o candidato adversário [Boulos] explicou a inviabilidade de realizar mais de três debates em uma curta campanha de segundo turno. ‘É impossível’, disse ele, ‘atender aos pedidos de audiências, entrevistas individuais, demandas da mídia e às ações cotidianas do período eleitoral’. Esperamos que Guilherme Boulos -que já se pronunciou sobre a Venezuela, a legalização das drogas e a desmilitarização da polícia- também não mude de opinião sobre este assunto”, afirma o texto.

Na mesma linha, a campanha afirma que 8 dos 12 veículos conversam para formar um pool e que nunca houve, em segundo turno em São Paulo, mais de três debates, com base em reportagem da Folha de S.Paulo .

A campanha de Boulos rebateu dizendo que o seu rival “aposta na desinformação e na distorção dos factos para encobrir o seu real objectivo de evitar debates e comparar ideias e propostas”.

“Ao relembrar a nossa posição em 2020, Nunes ignora e distorce dois aspectos desse contexto: estávamos no meio da pandemia, com fortes restrições à aglomeração de pessoas, e o intervalo entre o primeiro e o segundo turno daquela eleição foi apenas duas semanas”, declarou a equipe de Boulos.

O comunicado continua com questionamentos sobre o que chama de “plano de fuga da campanha adversária” e afirma que “Nunes deve respostas à prefeitura de São Paulo e aos seus eleitores – esclarecimentos que, infelizmente, não foram feitos num primeiro turno marcado pela truculência e mentiras.”

Ainda nesta semana, os candidatos tiveram decisão favorável cada um nas ações contra vídeos da campanha rival.

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Na segunda-feira, a Justiça Eleitoral negou a suspensão e o direito de resposta solicitados por Nunes em relação a um anúncio de Boulos que mostrava o boletim de ocorrência da primeira-dama contra o prefeito. A decisão considera que a propaganda não transmite a mensagem de que Nunes é violento, nem o retrata como agressor.

Na terça-feira, a Justiça decidiu suspender as publicações de Boulos nas redes sociais com trechos de seu discurso de domingo (6) em que afirma que Nunes tem ligações com o crime organizado e que agrediu fisicamente a esposa. A decisão afirma que Marçal já foi condenado por acusações semelhantes e que o mesmo se aplica a Boulos.



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