Sindicância do STJ avança e fecha cerco contra sus…

Sindicância do STJ avança e fecha cerco contra sus…



A investigação interna aberta pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) a investigação da participação de funcionários do Tribunal em esquema de comercialização de decisões judiciais está em fase avançada e deve ser concluída nos próximos dias, listando nominalmente quais funcionários estão nos gabinetes dos ministros Isabel Gallotti, Og Fernandes, Nancy Andrighi e Moura Ribeiro trabalharam em parceria com o empresário Andreson Oliveira Gonçalves e o advogado Roberto Zampieri, assassinado no final do ano passado, na venda de votos de magistrados.

VEJA apurou que pelo menos dois chefes de gabinete dos referidos ministros estão sob investigação. Um deles, homem de confiança do magistrado em questão há anos, aparece nas trocas de mensagens entre os dois cúmplices, fazia ligações exigindo propina e reclamava do atraso nos pagamentos após obter veredicto favorável aos integrantes da quadrilha. Também foram instaurados processos administrativos disciplinares (PADs), que podem levar à demissão dos envolvidos do serviço público.

Reportagem da edição VEJA que chega às bancas e plataformas digitais neste fim de semana mostra que a parceria de Andreson e Zampieri com membros específicos dos quatro gabinetes do STJ tem funcionado pelo mesmo motivo desde 2020. A partir do inventário de mensagens e arquivos do celular do advogado assassinado, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) descobriu que Roberto Zampieri fazia parte de uma rede de lobistas que atuava em Mato Grosso e na capital federal para vender decisões judiciais, magistrados corruptos e infiltrado no STJ. No acervo foram encontradas conversas sobre pagamento de sentenças favoráveis ​​por meio de pequenas barras de ouro, comprovantes de repasses financeiros a juízes estaduais e diálogos que indicavam envolvimento de funcionários judiciais.

Desde que os quatro ministros do STJ foram convocados para uma reunião de emergência em que foram informados sobre indícios de corrupção em seus gabinetes, o clima na Corte tem sido de verdadeira caça às bruxas. Há cerca de dois meses, quando a então presidente Maria Thereza de Assis Moura revelou o envolvimento dos assessores de Gallotti, Og, Moura Ribeiro e Nancy e anunciou a abertura de um inquérito interno, a reação dos magistrados oscilou entre a incredulidade e o medo de ser o próximo no lista.

Dois dos ministros saíram em defesa dos funcionários em destaque e disseram que colocaram a mão no fogo pela equipe. Os outros dois disseram que estavam dispostos a inocentar os suspeitos. Sem que houvesse qualquer indicação de que o seu gabinete estivesse contaminado, um quinto magistrado desfez-se de alguns assistentes assim que tomou conhecimento dos indícios de crime que se aproximavam de partes do tribunal. Investigações da Polícia Federal e do STJ indicam que os quatro ministros não conheceram nem se beneficiaram com a venda das decisões.

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Como funcionou o esquema no STJ?

Com um acervo de quase 350 mil processos, os ministros do Superior Tribunal de Justiça têm à disposição uma equipe de dez a doze assessores com cargos comissionados em cada gabinete, o que, em tese, indica a confiança dos magistrados nos funcionários escolhidos. Cabe a eles, entre outras questões, elaborar decisões que serão futuramente assinadas – mas, dada a extrema segurança dos juízes de suas equipes, não necessariamente lidas antecipadamente – pelos membros do Tribunal. Foi desta lacuna que os lobistas e funcionários públicos sob investigação se aproveitaram.

A investigação sobre a venda de decisões judiciais envolvendo Roberto Zampieri e Andreson Gonçalves foi recentemente entrelaçada com outra investigação conduzida pelo STJ em parceria com a Polícia Federal e que investiga se um segundo grupo de lobistas também traficava influência em gabinetes do Tribunal e vendia decisões de ministros . O caso foi encaminhado à direção da PF depois que um advogado entrou em contato com a Polícia Civil do Distrito Federal e denunciou a ex-mulher como suposta integrante de um grupo que trabalhava com funcionários do STJ para oferecer dinheiro em troca de sentenças favoráveis.

Em julho, Rodrigo de Alencastro registrou boletim de ocorrência na 1ª Delegacia de Polícia, em Brasília, no qual afirmava ter ouvido uma conversa no celular, em modo viva-voz, na qual sua ex-companheira, a também advogada Caroline Azeredo, afirmava ter obtido uma lista de processos com a assessoria da ministra do STJ Nancy Andrighi para que seu namorado procurasse as partes em busca de benefícios financeiros. Tanto Andreson Gonçalves quanto Caroline Azeredo negam ter participado de qualquer irregularidade ou crime.

Em nota a VEJA, o STJ informou que “os fatos narrados pela reportagem já são objeto de investigação administrativa e criminal. Assim que chegaram ao conhecimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), foram instaurados inquérito, já parcialmente concluído, e processos disciplinares (PADs). Além disso, a pedido do STJ, os fatos também estão sob investigação da Polícia Federal. Informações adicionais não podem, neste momento, ser fornecidas para não comprometer as investigações em curso.”



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