Sete em cada dez brasileiros em idade ativa iniciaram este semestre inscritos em programas sociais do governo federal.
Já são 94 milhões de pessoas com idades entre 15 e 64 anos inscritas desde agosto no Cadastro Único (CadÚnico), janela que dá acesso a quatro dezenas de tipos de benefícios sociais.
Isso equivale a quase metade (44%) da população brasileira. É equivalente em tamanho a um país como o Egito, um dos quinze países mais populosos do planeta, segundo a ONU.
Desse total, mais da metade (57%) depende do Bolsa Família para sobreviver.
É uma fotografia do país preso numa economia de baixa renda. Outra imagem pode ser encontrada nos dados oficiais sobre a evolução do emprego.
De janeiro a julho foram criados 1,49 milhão de empregos formais. Houve, portanto, um aumento significativo (27%) em relação ao volume de novos contratos de trabalho realizados nos primeiros sete meses do ano passado. Pelas contas do governo, foi o melhor resultado do pós-pandemia.
Acontece que a grande maioria (77%) desses novos empregos foi direcionada a indivíduos cadastrados no CadÚnico, quase todos beneficiários de programas sociais.
Há uma boa notícia nisso: a maior inclusão de pessoas de baixa renda — até então marginalizadas — no mercado de trabalho formal.
Por outro lado, este quadro mostra uma dinâmica precária do emprego formalizado no país. Limita-se a um salário médio de admissão de pouco mais de dois mil reais mensais (exatos R$ 2.161,37 em julho, segundo medições do Ministério do Trabalho).
Os programas sociais têm custos crescentes para o governo. Custam cerca de meio trilhão de reais por ano. Todos os esforços em Brasília e nos Estados têm se concentrado no aumento da arrecadação de impostos, sobretudo, para financiar a expansão dos gastos com assistência às massas empobrecidas. É natural, numa crise, valer a pena na gestão dos recursos públicos. Obviamente, é insuficiente.
Sem uma política de estímulo ao rendimento do trabalho “qualificado”, para usar uma expressão hoje dominante nos burocratas da Esplanada dos Ministérios, o governo continuará a voar em círculos sobre uma economia presa à baixa renda, concentrada na produção e exportação de produtos agrícolas. e commodities minerais, com desenvolvimento tecnológico rarefeito e sufocado por sucessivos déficits nas contas públicas.
É uma circunstância política capaz de reduzir o presidente, governadores e prefeitos ao papel de gestores do atraso. Lula é um caso exemplar.
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