Com o fim do mandato da Presidência do Senado, em fevereiro do próximo ano, o futuro do Rodrigo Pacheco (PSD-MG) tem sido discutido com atenção nos gabinetes do Congresso e do Planalto. As mais diversas possibilidades estão em cima da mesa. Ao retornar ao papel de um dos 81 senadores, Pacheco poderia assumir o papel de Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais prestigiada da Câmara, numa costura que deve ser feita com seu sucessor na presidência. Outra opção seria o senador ganhar um ministério no governo Lula – um grande aceno ao parlamentar e, como dizem seus aliados no estado, uma “correção histórica” na Esplanada, que tem apenas dois ministros mineiros.
Uma terceira alternativa seria Pacheco retornar às origens de jurista e ser nomeado para um tribunal superior, como o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Supremo Tribunal Federal (STF). Ainda há possibilidades de Pacheco tentar reeleição como senador ou até mesmo dar um salto maior na carreira política e arriscar uma candidatura a governo de Minas Gerais em 2026 – e é aí que reside a confusão.
Sem alarde, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG), apesar de notórios aliados, passaram a travar uma disputa nos bastidores que pode repercutir nas próximas eleições. Apesar de não admitirem publicamente, os dois já planejam concorrer ao governo de Minas Gerais, num processo que inevitavelmente deixará alguém pelo caminho.
Queda de braço
Do lado de Silveira, quem lhe é mais próximo afirma que o presidente do Senado é muito “apegado” à política e reconhece que tem objetivos mais elevados. O problema, dizem, é que Pacheco não tem “couro grosso” e “não consegue nem entrar sozinho no elevador” quando está em Minas Gerais, referindo-se ao alto índice de rejeição do senador no estado.
Na função de comando, o senador mineiro, eleito em 2018 contra a ex-presidente Dilma Rousseff, afastou-se da direita, plantou os pés contra qualquer ataque do ex-presidente Jair Bolsonaro que afetasse o STF e se colocou como bastião da defesa da democracia, o que irritou o eleitorado mais conservador.
Apesar de ser ministro de Lula, Silveira, que se dizem aliados, não enfrenta esse tipo de problema: frequenta estádios, autódromos e sai às ruas sem qualquer assédio – numa clara provocação ao outro mineiro.
Do lado de Pacheco, quem está ao seu redor afirma que o futuro só será discutido ao final de seu mandato à frente do Senado e que a decisão não será determinada por Silveira. Além disso, cabe destacar que o senador está “melhor posicionado” na fila, pois o presidente Lula já afirmou publicamente que apoiaria a candidatura do parlamentar ao governo de Minas.
Para completar a intriga, especula-se que Pacheco poderia substituir Silveira no Ministério de Minas Energia – o que é negado por ambas as partes.
Indicação em agências
Outra briga envolvendo Pacheco e Silveira envolve a indicação de diretores para agências reguladoras.
Recentemente, o presidente do Senado bloqueou uma indicação do ministro para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) –cabe à Câmara examinar e aprovar os nomes apresentados pelo governo. Silveira, claro, não gostou nada disso.
Por outro lado, os senadores argumentam que existe um acordo “histórico” de que as indicações serão divididas entre Congresso e Planalto – com parcela maior, claro, para o Senado. Segundo afirmam, o governo quer aumentar a sua interferência e passa a deter pelo menos 50% das nomeações. Os congressistas resistem em abrir mão de mais espaço.
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