Bruno Engler quer ampliar coeficiente de construção em BH

Bruno Engler, candidato a prefeito de Belo Horizonte pelo PL, esteve nesta sexta-feira (27/9) no Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), onde discutiu, sobretudo, questões relacionadas ao setor.

O candidato, que ocupa o cargo de deputado estadual, se comprometeu a rever o Plano Diretor de Belo Horizonte aprovado em 2019. Entre outras questões, o documento determina o coeficiente de aproveitamento básico de 1,0 para toda a capital.

Isso significa que a área máxima de uma edificação deve ser igual à área do terreno. Uma alternativa para ultrapassar esse limite é recorrer à Outorga Onerosa do Direito de Construir (OODC), que é o pagamento de um valor pré-estabelecido pelo município para adquirir o direito de construir uma área maior que o lote.

Aumento do coeficiente de utilização básica

“Queremos mudar o direito de construir. No governo de Kalil, eles tomaram o direito de construção, que variava na cidade de 1,2 a 2,7, e colocaram 1 para 1 em toda a cidade. Isto não é planejamento urbano. Planejamento urbano é quando você mapeia as diferentes regiões de Belo Horizonte e vê quais regiões são muito densas, quais você quer desenvolver e faz o direito de construir de acordo. Colocar alíquota de 1:1 para toda a cidade é ganância de uma gestão que queria vender a Bolsa Onerosa”, declarou Bruno Engler.

Na visão do candidato do PL, isso é um “tiro no pé”, porque as construtoras saíram de Belo Horizonte e migraram para a Região Metropolitana. “Precisamos de um setor de construção civil forte aqui em BH porque gera empregos, oportunidades e novas opções de moradia. Vamos revisar essa alteração que foi feita. Nosso compromisso é voltar, pelo menos, ao que era antes da última revisão, mas a ideia é ampliar ainda mais”, explicou.

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Primeiro lugar em pesquisas internas

Sobre o suposto crescimento da sua candidatura, Bruno Engler disse que é muito cauteloso com as pesquisas eleitorais devido à sua experiência nas eleições autárquicas de 2020. “O último foi do Ibope e dizia que eu fiquei em quarto lugar, com 3% (dos votos). No dia da eleição fiquei em segundo lugar, com 10%”, afirmou.

O candidato disse que, no acompanhamento interno das intenções de voto realizado pela sua campanha, a sua candidatura está em primeiro lugar. “Não podemos divulgar os dados, não são pesquisas registradas, mas pelo que temos internamente estamos muito confiantes”, avaliou.