Pesquisa DataSenado/Nexus revela posicionamentos p…

Lançado nesta quinta-feira, um procurar feito por DataSenado destacou que o posicionamento político de certo prevalece em qualquer segmento da população consultada, entre aqueles que disseram se identificar com algum do espectro político. Dos 21.808 brasileiros entrevistados nas 27 unidades da Federação, entre 5 e 28 de junho, 29% se disseram de direita, 15% de esquerda e 11% de centro. Outros 40% não se identificaram com nenhuma delas e 6% não souberam ou não quiseram responder. A soma dos percentuais é superior a 100% devido a arredondamentos dos resultados.

Os dados são do Panorama Político 2024, realizado em parceria com a Nexus, área de Pesquisa e Inteligência de Dados da FSB Holding. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro média nas respostas dos dados nacionais é de 1,22 pontos percentuais.

Entre os evangélicos, 35% se consideram de direita, 9% de centro e 8% de esquerda. Entre os católicos, 28% são de direita, 15% de esquerda e 10% de centro. No grupo dos “outros/sem religião”, tanto a direita quanto a esquerda chegam a 21%, seguidas pelos 13% do centro. Nestes três segmentos prevalecem aqueles que não se identificam com nenhuma das três posições.

Entre as mulheres, o percentual que não se identifica com nenhuma ideologia chega a 46%, contra 34% dos homens. No grupo de eleitores do sexo masculino, 34% se consideram de direita, contra apenas 24% das mulheres brasileiras.

A preferência pela direita também é mais comum entre os brancos (32%) do que entre os autodeclarados negros, pardos ou indígenas (26%).

Tanto o rendimento como a educação também afectam o posicionamento político dos eleitores. A falta de preferência é mais comum entre quem tem renda de até dois salários mínimos (47%) e diminui gradativamente até chegar a 21% no grupo com renda acima de seis salários mínimos. Em todos os grupos, a direita supera tanto o centro como a esquerda, registando um apoio de 25% entre os mais pobres e de 37% entre os mais ricos.

Entre os estados, Rondônia lidera a recorrência de eleitores de direita, com 41%, seguida por Santa Catarina, com 37%. Paraná e Mato Grosso ocupam a terceira posição, com 36% cada. Pernambuco e Rio Grande do Norte lideram o ranking dos eleitores que se consideram de esquerda, ambos com 18%, seguidos pelo Ceará, com 17%. Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio de Janeiro e São Paulo ocupam o terceiro lugar, com 16%. A média nacional é de 15%.