Vereadores concentram mais de 30% da verba das campanhas para Câmara de BH

Vereadores concentram mais de 30% da verba das campanhas para Câmara de BH



A cada quatro anos, as cobiçadas 41 vagas na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) são disputadas por centenas e centenas de candidatos. A corrida ao Legislativo na capital mineira começa com a liderança dos atuais detentores das cadeiras, pelo menos quando a questão é a financiamento de campanha. Levantamento feito pelo Estado de Minas com base em dados disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que, apesar de representarem pouco mais de 6% de todos os nomes que tentam ter sucesso nas urnas, os atuais vereadores respondem por mais de 30% de todo o dinheiro investido na disputa.

A Câmara de Belo Horizonte está dividida entre 17 partidos. Ao todo, são 606 nomes concorrendo a vereador, enquanto 39 dos atuais parlamentares buscam a reeleição. Apenas Gabriel Azevedo (MDB), que disputa o Executivo, e Álvaro Damião (União Brasil), que concorre a vice-prefeito pela chapa Fuad Noman (PSD), não concorrem à recondução.

Todas as candidaturas dos partidos representados na Câmara totalizam R$ 27 milhões recebidos pelas campanhas, sendo R$ 21,2 milhões provenientes dos próprios partidos e R$ 5,8 milhões provenientes de doações feitas por terceiros. Os dados foram coletados até esta quarta-feira (25/9).

Juntos, os 39 vereadores que buscam a reeleição têm campanhas que já declararam R$ 8,6 milhões recebidos à Justiça Eleitoral, sendo R$ 6,2 milhões provenientes de partidos e R$ 2,4 milhões de doações. No geral, isso significa que 31,76% de todos os recursos de candidatura foram para nomes que já têm assento no Legislativo de Belo Horizonte. Os parlamentares com mandato atual arrecadam 28,96% dos recursos provenientes dos partidos e 42,03% das doações.

Em média, a campanha de cada vereador que busca a reeleição já arrecadou R$ 220,3 mil a pouco mais de uma semana do pleito. Entre quem procura uma cadeira nova, o preço médio é de R$ 32,5 mil, quase seis vezes menor.

Campanhas que mais arrecadaram

Sete das dez campanhas que mais receberam dinheiro são de candidatos à reeleição. Marilda Portela, que tenta a reeleição pelo PL, é a candidata que mais arrecadou recursos, com R$ 860 mil. Ela é seguida na lista por dois apoiadores: Juliana Gallindo, com R$ 580 mil para buscar uma eleição inédita; e Claudio do Mundo Novo, que já é vereador e tenta permanecer com R$ 571 mil arrecadados.

A lista dos dez que mais receberam recursos de campanha continua com a vereadora Iza Lourença (Psol), que arrecadou R$ 539 mil. A major Adriana (PSD), com R$ 500 mil, tenta se eleger pela primeira vez e é a quinta candidata com mais dinheiro investido nesse esforço.

A partir daí, houve uma sequência de tentativas de reeleição com Wanderley Porto (PRD), com R$ 454 mil; Professora Marli (PP) com R$ 426 mil; Bruno Pedralva (PT), com R$ 415 mil; e Professora Nara (Rede), com R$ 409 mil. A lista é fechada por uma estreante na busca pela Câmara de BH, Jhulia Santos (Psol), cuja campanha já recebeu R$ 367 mil.

Apenas 11 dos 39 vereadores que buscaram a reeleição arrecadaram menos de R$ 100 mil ao longo da campanha. São eles: Henrique Braga (MDB), com R$ 85 mil; Jorge Santos (Republicanos), com R$ 81,6 mil; Gilson Guimarães (PSB), com R$ 80 mil; Cleiton Xavier (MDB), com R$ 74,2 mil; Ramon Bibiano, da Casa de Apoio (Republicanos), com R$ 71,1 mil; Marcos Crispim (DC), com R$ 69,8 mil; Loíde Gonçalves (MDB), com R$ 67 mil; Preto (União Brasil), com R$ 66 mil; Fernando Luiz (Republicanos), com R$ 50 mil; Miltinho (MDB), com R$ 25 mil; e José Ferreira (Podemos), que não declarou qualquer movimentação financeira.

Reeleição dificultada

Embora todos os vereadores da atual composição da Câmara tenham se lançado nas eleições deste ano e concentrem parte significativa do dinheiro em campanhas, manter seu cargo no Legislativo Municipal não é tarefa fácil. As eleições deste século mostram que as urnas significam uma renovação de cerca de metade da Câmara.

Em 2004, ocorreu a primeira eleição para uma Câmara com 41 cadeiras. Na ocasião, apenas 17 parlamentares foram reeleitos e 24 cargos foram renovados. Nas eleições seguintes, em 2008, o cenário se espelhou com 24 reeleições e 17 estreantes.

Em 2012, 22 foram eleitos e 19 reeleitos. Quatro anos depois, apenas 18 parlamentares foram reconduzidos ao cargo de vereador, após queda nas reeleições.

NÚMEROS

  • 41 cadeiras na Câmara
  • 39 buscam a reeleição
  • Mais de 600 tentam ser eleitos (por partidos com representação na Câmara)
  • R$ 27 milhões já foram investidos em todas as campanhas
  • R$ 8,6 milhões apenas nas campanhas de vereadores com mandato atual



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