Participantes de audiência defendem Família Acolhedora e pedem mais divulgação do programa – Notícias

Participantes de audiência defendem Família Acolhedora e pedem mais divulgação do programa – Notícias


24/09/2024 – 14h45

Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Debatedores querem ampliação do programa

Participantes de audiência na Câmara dos Deputados defenderam mais divulgação do programa Família Acolhedora como forma de abrigar temporariamente, com mais carinho, crianças e adolescentes em situação de risco ou violadores de direitos e que, portanto, não podem permanecer na família de origem. .

O sucesso desse tipo de acolhimento por famílias previamente cadastradas e capacitadas foi discutido pela Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial, a pedido da deputada Erika Kokay (PT-DF).

“É um papel temporário, mas os vínculos são essenciais para dar possibilidade de desenvolvimento. Temos diversas formas de inteligência e expressão que precisam ser potencializadas”, observou o parlamentar. “Nada como ter uma família que acolhe e possibilita a individualidade, condição para que as crianças sintam que têm direitos.”

No Brasil, das mais de 30 mil crianças e adolescentes abrigados, 93% estão em abrigos institucionais e apenas 7% com famílias substitutas. Das 2.148 crianças recebidas pelas famílias, 75% estão nas regiões Sul e Sudeste do país.

Participante do programa, José Carlos Carapina relatou sua experiência com um bebê de poucos meses com deficiência. “Esse amor é incondicional. É um amor muito lindo e maravilhoso. Esta criança não vai deixar a dor. Ela fará falta. Quem entra nesse programa nunca sai.”

Rotina
No serviço de cuidado familiar a criança ou adolescente pode participar de uma nova rotina. A família anfitriã recebe bolsa-auxílio e é acompanhada por uma equipe técnica do serviço, até que a criança possa retornar à família de origem ou ser encaminhada para adoção.

As vantagens desse tipo de acolhimento são inúmeras, segundo a coordenadora do serviço em Sapopema, no Paraná, Helida Santin. O acolhimento familiar, disse ela, tem um custo menor do que o acolhimento institucional.

“O cuidado com crianças e adolescentes acontece em ambiente familiar, tem atenção individualizada, mais carinho, mais carinho com a criança”, listou Helida.

Mobilização
A assessora do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), Débora Vigevani, reconheceu que a divulgação do serviço faz aumentar o número de famílias substitutas. A mobilização pode ser feita, por exemplo, por meio de anúncios na traseira dos ônibus, em jornais distribuídos no transporte público ou em mensagens divulgadas por aplicativos de celular.

A Família Acolhedora é um serviço do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e pode ser implementada diretamente pelos governos, especialmente prefeituras, ou em parceria com organizações da sociedade civil.

O site familiaacolhedora.org.br reúne informações, materiais e publicações sobre o programa.

Reportagem – Noeli Nobre
Edição – Rachel Librelon



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