Boulos coloca Marta na rua e aposta em Lula para ir ao 2° turno

Boulos coloca Marta na rua e aposta em Lula para ir ao 2° turno



SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A campanha de Guilherme Boulos (PSOL) definiu um pacote de prioridades para a reta final da campanha que inclui aumentar a presença de Lula e Marta Suplicy em busca de avanço no eleitorado considerado simpático ao PT, martelando propostas e mobilizando a esquerda -base de asa para ir às ruas e redes.

Buscando crescer nos segmentos de menor renda e escolaridade e garantir vaga no segundo turno da disputa para prefeito de São Paulo, Boulos voltou sua artilharia para o prefeito Ricardo Nunes (MDB), depois que um confronto direto com Pablo Marçal se tornou menos provável . (PRTB).

Um dos canais utilizados para desgastar o candidato à reeleição é destacar -em paralelo aos problemas de gestão e à aliança com Jair Bolsonaro (PL)– a questão da violência contra a mulher e recuperar o caso do boletim de ocorrência registrada pela esposa de Nunes contra ele em 2011.

O Pesquisa Datafolha divulgada quinta-feira (19/9) confirmou que Boulos tem obstáculos para ser abraçado pelos eleitores de Lula, na primeira eleição em que o PT não tem candidato próprio na cidade. Com 26% dos votos gerais, o deputado do PSOL chega a 48% entre os eleitores que votaram no petista no segundo turno das eleições presidenciais de 2022, mas o número ainda é menor do que o esperado.

A dificuldade na transferência de votos levou Boulos a viajar para Brasília no último fim de semana e gravar novas propagandas com Lula para o período eleitoral, que foram ao ar imediatamente.

O objetivo é aumentar sua avaliação entre os eleitores com renda familiar de até dois salários mínimos, faixa em que o nome PSOL registra 20%, abaixo dos 31% de Nunes. Outro dado que preocupa os assessores de Boulos é o percentual de 18% alcançado pelo emedebista entre os que apoiaram Lula há dois anos.

Além de aparecer em propagandas, Lula é esperado na capital para eventos no próximo sábado (28). A ideia é que ele participe de caminhadas em São Mateus (Zona Leste) e Grajaú (Zona Sul). No dia 5 de outubro, véspera do primeiro turno, está prevista uma atividade com o presidente na Avenida Paulista.

A ligação com Lula pretende entusiasmar eleitores ideologicamente alinhados a ambos, mas também explora um viés para atrair os mais pragmáticos ao prometer parcerias entre os governos federal e municipais, em caso de vitória, para a realização de programas e obras.

Embora em segundo plano permaneça a ideia de reeditar o embate entre Lula e Bolsonaro, só que agora com seus aliados na cidade a ordem é tentar garantir novos apoios por meio de proposições. O mesmo ocorre em relação a Marta, com destaque para os legados do ex-prefeito vistos como vitrine.

Boulos intensificou a divulgação da proposta do Poupatempo da Saúde, prometendo “um SUS modelo” na capital, na tentativa de atacar um dos pontos criticados na gestão Nunes. Em uma das propagandas com Lula, o presidente diz que pode contar com o Ministério da Saúde no projeto.

O presidente também apareceu no horário eleitoral ao lado do deputado, destacando os investimentos do Novo PAC em São Paulo e descrevendo o candidato como alguém com “compromisso com o povo trabalhador”.

A aposta no peso do PT também fica clara na maior exposição de Marta, tanto em anúncios de TV e rádio como nas ruas. Nos últimos dias, ela tem participado de carreatas e passeatas, uma delas ao lado da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, circulando principalmente pelas periferias, onde mantém apoio.

O cronograma de duas semanas até o primeiro turno concentrará as atividades nas regiões mais distantes do centro. “Rua, rua e rua, [com] Conversar cara a cara com o pessoal da periferia”, respondeu Boulos nesta sexta-feira (20/9) ao ser questionado, após o evento na Zona Norte, sobre seu foco na reta final.

Outro desafio é esclarecer à população acostumada a votar no PT que, desta vez, o número do candidato de Lula nas urnas é 50, e não 13. Embora 56% dos eleitores de Boulos afirmem corretamente o seu número, segundo o Datafolha, 31% não sabem e 13% dão respostas incorretas.

Para conquistar o que chama de voto popular, a campanha acionou uma rede de movimentos ligados à esquerda, pedindo aos ativistas que investissem no boca a boca, enfrentassem a mobilização digital da direita, especialmente a de Marçal, e reforçassem ações como folhetos e adesivos.

Representantes do movimento se reuniram com a coordenação da candidatura nesta quarta-feira (18/9), em um hotel da região central, e saíram com a missão de contribuir para o que Boulos vem descrevendo como uma “campanha quente”. O esforço é tentar repetir a onda que se criou em torno dele nas eleições de 2020.

Este fim de semana, por exemplo, está em curso a iniciativa “50 horas para Boulos e Marta”, que consiste numa iniciativa de âmbito municipal que começou na sexta-feira e vai até às 22h deste domingo (22/9).

Outro aspecto reforçado nas orientações é a ofensiva contra Nunes, agora visto como o adversário mais provável no segundo turno. Como a próxima etapa é fortemente impactada pela rejeição, Boulos, que pontua 38% nesse quesito, tenta arranhar a imagem do prefeito, que pontua 21%.

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A questão do BO por violência doméstica ganhou força nas redes sociais do deputado e, no debate desta sexta no SBT, ele indiretamente flertou com o tema ao dizer que “um agressor de mulher no meu governo será tratado como criminoso” e questionou a cidade ações do salão na área.

Horas depois, na zona norte, Boulos disse à imprensa que Nunes “tem de se explicar” porque a história do boletim “está muito mal contada” e afirmou que o povo precisa de saber se quem está na cadeira de autarca é alguém que “tem em mente o histórico ou a não violência contra as mulheres”.



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