Crise: Lula se enredou na política ambiental: repr…

Crise: Lula se enredou na política ambiental: repr…



Lula convidou os presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal para uma reunião na tarde desta terça-feira (17/9). Anunciará ações ambientais.

Há incêndios em 20 estados, informa o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Isso significa que o fogo se espalha por 74% do país.

Ontem, Lula promoveu uma breve discussão sobre o que fazer nesta emergência que começou há três meses.

A imagem deste encontro entre o presidente e os ministros é eloquente. O governo, literalmente, ficou sem horizonte: da sala do Palácio do Planalto quase nada se via pelas janelas de vidro por causa da densa fumaça que cobria Brasília.

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Lula se envolveu na política ambiental. Ela passou 20 meses no governo tratando a crise climática com superficialidade e contradição.

Ele o cristalizou no âmbito de um evento, a conferência da ONU em Belém, no ano que vem, como se fosse o tema de um festival na floresta amazônica.

Ao mesmo tempo, alimentou um debate político sobre a preservação da estrutura econômica baseada em combustíveis fósseis, baseada na exploração de petróleo na Amazônia.

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Passivo, assistiu à ofensiva conjunta do PT e do Centrão, dentro do Congresso, para desidratar o Ministério do Meio Ambiente.

Compassivo, ele interveio no final para resgatar Marina Silva quando ela já havia perdido formalmente quase todo o poder do ministério – incluindo uma parcela substancial do orçamento.

Foi a forma que Lula escolheu para governar os impasses na política ambiental.

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A mensagem que transmitiu reflete-se no aumento significativo da avaliação negativa feita pelos eleitores sobre a sua atuação na área do ambiente.

O Ipec, por exemplo, acaba de confirmar o crescimento do coro de críticas: em abril, 33% julgaram a atuação de Lula nas questões ambientais como “ruim” ou “péssima”; Na semana passada, 43% desaprovaram. Significa um aumento de dez pontos percentuais em apenas cinco meses.

Poderia ter sido diferente se ele tivesse seguido o seu próprio discurso e transformado a política ambiental no eixo da administração.

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“A luta contra as alterações climáticas terá o maior destaque na estrutura do próximo governo”, anunciou após ser eleito, em novembro de 2022, na conferência da ONU no Egito.

Ele encerrava uma campanha eleitoral em que teve o cuidado de apresentar enfaticamente a ideia de um governo focado na política ambiental —da economia à diplomacia.

Num gesto simbólico, propôs a criação de uma “autoridade climática”, um órgão estatal independente, com autonomia para liderar mudanças políticas e administrativas (embora seja conhecida a sua aversão a órgãos estatais autónomos). Esqueceu-se deste projecto, relegando-o a um jogo de poder entre ministros. Vinte meses depois de assumir o cargo, voltou a falar em “autoridade climática”.

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Após a inauguração, tudo permaneceu onde estava. A prioridade dada ao ambiente como montra da política externa foi substituída por uma agenda irrealista de mediação de conflitos – entre eles, as guerras da Rússia com a Ucrânia; de Israel com o Hamas; e, também, a “normalização” da ditadura venezuelana no cenário da América do Sul.

Tudo deu errado. E, com as crescentes fragilidades do governo na política ambiental, Lula ficou exposto ao fogo, à fuligem e à fumaça que dominavam a paisagem em dois terços do país.

Durante a crise, o governo começou a procurar alguém para culpar. Na semana passada, espalharam-se rumores sobre uma “ação orquestrada” que incluía governadores da oposição com interesses na mineração de ouro.

Táticas como essa permearam as ações do governo anterior. Bolsonaro culpou organizações não governamentais pelos incêndios e alardeou uma conspiração planetária para “roubar” a Amazônia.

Na semana passada, Lula não gostou de ouvir críticas de Yakuy Tupinambá, líder comunitário de Olivença (BA), quando a conheceu no Museu Nacional, no Rio. Ela foi direta na avaliação que fez em público e diante dele: “Um governo enfraquecido, acorrentado a alianças e conspirações para permanecer no poder”.

Descontando a carga ácida, é uma síntese em 13 palavras da percepção dominante e traduzida em diferentes pesquisas de opinião.



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