O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG), afirmou que o fim do horário de verão Foi uma “loucura” da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em entrevista com Estado de Minasnesta segunda-feira (16/9), Silveira disse que a medida foi tomada sem estudos técnicos.
“O governo anterior cometeu a insanidade de, só porque era contra e não acreditava na ciência, acabou com o horário de verão. Ele não terminou justificadamente, terminou porque entendeu que era bom politicamente. Não podemos ver as coisas dessa maneira. Estamos olhando com tecnicidade e profundidade. O Brasil voltou a ter políticas públicas, sentar à mesa e se preocupar com os reais problemas da sociedade”, declarou.
O horário de verão terminou em 2019, como uma das primeiras medidas de Bolsonaro no Palácio do Planalto. Em 2021, diante de uma crise hídrica, a medida foi novamente cogitada pelo governo federal, mas estudos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) não atestaram sua eficácia.
Segundo Silveira, adiantar uma hora o relógio pode ajudar a reduzir a necessidade de despachos das térmicas e favorecer a geração de energia solar, aliviando a pressão sobre o sistema e garantindo a segurança energética do país.
“O que dá segurança energética ao sistema ainda são as nossas hidrelétricas, que são energias firmes e moduláveis, as nossas (usinas) nucleares e as nossas térmicas. Quando perdemos 26 gigabytes de energia solar no final da tarde, porque naturalmente o Sol vai embora e não geramos essa energia, precisamos despachar mais energia térmica, e com isso reduzimos a resiliência do sistema”, explicou. . .
O despacho de térmicas contribui para o aumento da bandeira tarifária na conta de luz. Para Silveira, encontrar o equilíbrio no sistema para que não haja prejuízo ao consumidor representa o “grande propósito” do ministério. “Sempre digo que o desafio do Ministro de Minas e Energia é administrar a segurança energética com tarifas razoáveis. É exatamente isso que temos feito, este ano conseguimos reduzir o preço da conta de energia porque houve planejamento”, afirmou.
Em março, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ligada ao ministério chefiado por Silveira, aprovou a redução das bandeiras tarifárias. A bandeira vermelha 1, atualmente em vigor, diminuiu 31,3%, passando de R$ 65/MWh para R$ 44,63/MWh. O nível 2 passou de R$ 97,95/MWh para R$ 78,77/MWh.
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As declarações do ministro foram concedidas ao Estado de Minas depois da entrevista para o EM Minasprograma de TV Alterosa e Portal Uai que vai ao ar no próximo sábado (21/09). Em conversa com o jornalista Benny Cohen, Alexandre Silveira também falou sobre transição energética, política e eleições
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