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A Editorial Sul
| 9 de setembro de 2024
A Universidade da Califórnia é uma das mais procuradas.
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A Universidade da Califórnia é uma das mais procuradas. (Divulgação)
Há opções de cursos superiores fora do Brasil para todos os perfis de jovens, desde os mais voltados para pesquisa até cursos de administração, das universidades mais bem posicionadas do mundo até as menores, o importante é começar a preparação desde cedo, dizem especialistas . Uma antecipação tanto do ponto de vista acadêmico quanto financeiro.
Em geral, as universidades dos Estados Unidos e de outros países analisam o histórico acadêmico dos alunos dos últimos quatro anos (9º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio).
“Isso não pode ser mudado mais tarde. Se ele for um aluno com média 7,5, ele tem perfil para um tipo de faculdade. Se for 9,5, para outra modalidade é mais competitivo”, afirma Otavio De Luca, coproprietário da empresa De Luca e Leão Sports, que presta consultoria para estudantes que querem estudar no exterior, mas através do futebol.
A empresa entra em contato direto com treinadores de times universitários para “vender” o aluno-atleta. Caso haja interesse no jogador brasileiro, a parte acadêmica é então analisada.
“O atleta precisa tirar nota, mas entra por outro funil. Não concorre com o do ingresso regular”, explica, acrescentando que também é preciso manter o desempenho acadêmico durante a graduação, apesar da pesada rotina de treinos.
“Estar na UCLA (Universidade da Califórnia), por exemplo, é como treinar no Corinthians. Há atletas olímpicos nas faculdades, mas é preciso tirar boas notas”, afirma.
Muitos atletas também ganham bolsas de estudo, que são oferecidas pelos próprios treinadores dependendo do interesse da equipe.
Foi o caso da brasileira Sofia Ramos, de 21 anos, que está no 3º ano como estudante de Design de Moda e goleira do time do Stephens College, no Missouri (EUA). “Os estudantes atletas têm que saber organizar o tempo, têm treino todos os dias, jogos nos finais de semana, mas também precisam estudar”, afirma.
Na Europa, os brasileiros com cidadania europeia também pagam o equivalente a 5% da anuidade dos cursos de graduação. Mas, sem nenhum desconto, o custo para estudar no exterior, incluindo despesas com moradia, transporte e alimentação convertidos em moedas locais, é sempre muito mais elevado.
Os custos são invariavelmente maiores do que estudar em uma universidade pública ou em faculdades privadas consideradas de excelência no Brasil, que cobram mensalidades em torno de R$ 7 mil.
Nas universidades americanas mais bem posicionadas, como Harvard, Columbia, Stanford, MIT, o valor gasto por ano chega a US$ 100 mil (R$ 550 mil).
Nas instituições menores nos EUA gira em torno de US$ 35 mil (190 mil) por ano, enquanto na Europa gira em torno de 20 mil euros (R$ 180 mil).
Os brasileiros com cidadania europeia pagam menos, entre 1.000 e 5.000 euros por ano (R$ 6.000 a 30.000), na maioria dos países do continente.
As consultorias no Brasil que atendem alunos do 9º ano do ensino fundamental, com preparo e até auxílio com bolsas de estudo, custam entre R$ 15 mil e R$ 100 mil.
Além das anotações, os alunos ainda precisam organizar outros materiais para seleção:
– Cartas de recomendação, em geral, de professores, que atestem serem bons alunos;
– Redações pessoais que falem sobre seus projetos de vida e porque você gostaria de cursar aquela faculdade;
– Certificados de participação em atividades extracurriculares, como eventos, olimpíadas acadêmicas, voluntariado;
– Notas em testes de proficiência linguística, que dependem do país e da instituição. Nos EUA, o mais comum é o SAT (que já é administrado em diversas escolas brasileiras);
– Em algumas universidades europeias existem provas específicas, como se fosse um vestibular;
– Nas instituições portuguesas é aceito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
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09/09/2024
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