Candidato do PRTB a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal Ele é a grande estrela da campanha municipal até agora. Segundo pesquisa Datafolha divulgada na última quinta-feira, 5, ele lidera a disputa ao lado do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB), que estão em empate técnico triplo, considerando a margem de erro de três pontos percentuais. Numericamente, Boulos tem 23% das intenções de voto, enquanto Nunes e Marçal têm 22%.
Dos três, Marçal é o único que deslanchou desde o início da campanha, passando de azarão a favorito. Suas chances de conquistar o comando da maior cidade do país são reais, mas o que ele sonha mesmo, neste momento, é com Presidência da República. Numa entrevista recente, ele declarou que concorreria ao cargo se JairBolsonaro permanecer inelegível e se Lulaem suas palavras, morra. “Nunca escondi que serei presidente do Brasil”, disse ele.
Fama e anonimato
A popularidade momentânea de Marçal serve de estímulo às suas aspirações eleitorais. Ele não é o primeiro – nem será o último – a acreditar que o reconhecimento das ruas e a atenção dos holofotes permitem voos mais altos. O problema é que este tipo de situação favorável, com prestígio popular e até mediático em alguns casos, nem sempre é duradoura ou suficientemente forte.
Elevado ao status de pop star no auge da Lava-Jato, o ex-juiz Sérgio Moro Ele também sonhava em concorrer à presidência graças à fama que conquistou liderando a operação. Moro chegou a dois dígitos nas pesquisas, mostrou-se competitivo, mas logo perdeu força. Não conseguiu nem encontrar partido para concorrer e, após mudar de partido, concorreu a uma vaga no Senado.
O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa estrelou um enredo semelhante. Celebrado como relator do processo do Mensalão, que levou à condenação de poderosos líderes petistas, Barbosa cogitou concorrer ao Planalto em 2018 e 2022, mas em ambas as ocasiões desistiu pela dificuldade de viabilizar politicamente seu nome. Reportagem da nova edição de VEJA mostra que Barbosa volta a se movimentar de olho em 2026.
Sabor dos ventos
A lista de cometas do universo presidencial, que brilham intensamente e depois desaparecem, é extensa. Em 2002, Roseana Sarney, ex-governadora do Maranhão, era considerada favorita na disputa pelo Planalto, mas, atingida por uma operação da Polícia Federal, nem sequer participou da disputa.
Diz o ditado que a política, como as nuvens, muda rapidamente. Lula é um bom exemplo disso: esteve preso em 2018 e venceu em 2022. Os precedentes são conhecidos. Ao pensar na Presidência, Pablo Marçal precisa, antes de tudo, consolidar sua candidatura em São Paulo, que perdeu força após um impulso inicial e corre o risco de ser contestada pela Justiça. Sonhar não custa nada, mas certos sonhos são quase inatingíveis.
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