SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Com vídeos em tom denunciador, a candidata Tabata Amaral (PSB) repete estratégias do autodenominado ex-técnico Pablo Marçal (PRTB), faz acusações sem apresentar provas e promete revelação em debate que acontece neste domingo (1º).
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Embora o ex-técnico afirme que Guilherme Boulos (PSOL) é usuário de cocaína sem apresentar provasTabata diz que a sua campanha detectou irregularidades na forma como Marçal conquistou milhões de seguidores em poucos dias. Ela também não apresenta prova da denúncia.
No sábado (24), a Justiça Eleitoral determinou a suspensão dos perfis de Marçal nas redes sociais até o final das eleições. A decisão, em caráter liminar, foi deferida na ação movida pelo PSB. A Justiça, porém, autorizou o candidato a criar novas contas. Em menos de 48 horas, Marçal conquistou mais de 2,5 milhões de seguidores e ultrapassou os adversários.
Em vídeo publicado online, Tabata insinua que o ex-técnico ganhou milhões em novas contas de forma ilegal. “Pablo dá mais um passo fora da linha, um passo em falso. Já identificamos como ele conquistou tantos seguidores em sua nova conta em tão pouco tempo. Um spoiler: não foi graças à sua carinha harmoniosa”, diz o candidato do PSB.
O cerco está se fechando. Não perca o debate @tvgazetaoficial @canalmynews próximo domingo.
Não fuja, Pablo pic.twitter.com/84KuuqqlQZ
— Tabata Amaral (@tabataamaralsp) 26 de agosto de 2024
Ela foi questionada nesta segunda-feira (26/8), em entrevista a jornalistas, o que descobriu de irregularidade contra Marçal e disse que o candidato tem “sinais muito fortes de caixa dois”. “Há toda uma máfia digital sendo financiada pela violação da lei, com dinheiro que não sabemos de onde vem e seguindo regras que não estão sendo debatidas”, diz ela.
Nesta quinta-feira (29/8), durante agenda de campanha na República, centro de São Paulo, Tabata voltou a comentar a acusação que faz sem apresentar provas, mas refuta sua semelhança com a tática de Marçal. Ele diz que há divergências e que as provas serão apresentadas durante o debate da TV Gazeta, no domingo, 1º de setembro.
“Identificamos e temos três evidências que estamos coletando de como ele conseguiu crescer tão rapidamente. Mas primeiro vamos levar isso à Justiça e levar o que identificamos para o debate no domingo”, afirmou Tabata.
A candidata reiterou ainda que a sua história e a de Marçal são diferentes, lembrando que este foi detido por suspeita de integrar um bando envolvido em fraudes bancárias e “responde por inúmeros crimes”.
“Ele [Marçal] fale com o vento, ele não se importa se é mentira. Quando encontro corrupção, levo isso a tribunal. Não é só da boca para fora”, disse o candidato, que ficou em quinto lugar na última pesquisa Datafolhadivulgado na semana passada, com 8% das intenções de voto.
Como mostrou a Folha, a campanha de Tabata usa vídeos denunciando Marçal como trampolim para aumentar o índice de conscientização da cidade –hoje, apenas 61% da população diz conhecer o deputado federal.
O vídeo, publicado nesta segunda-feira, teve até esta quinta-feira (29) 2,5 milhões de reproduções só no Instagram. Além do tom sombrio, Tabata aposta em bordões nas peças, como “P de Pablo, C de treinador, C de criminoso”, diz ela.
No vídeo, ela relembra as polêmicas de Marçal, que já foi condenado em 2010 por roubo por participação em quadrilha de fraude bancária, e lembra que pessoas próximas ao candidato são ligadas ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
Em entrevista ao UOL, o marqueteiro da Tabata, Pedro Simões, afirmou que, nos vídeos, a campanha adotou estratégias com o objetivo de desconstruir Marçal.
“Talvez esses candidatos que se posicionam como outsiders, antissistema, tenham entendido mais rapidamente que o cenário tradicional da comunicação mudou, prestam menos atenção à televisão. Bolsonaro foi eleito com segundos de televisão”, disse.
As apostas destroem famílias. pic.twitter.com/ne9uMvK6Ps
— Tabata Amaral (@tabataamaralsp) 29 de agosto de 2024
Simões acredita que não são táticas especificamente de extrema-direita, mas que não estavam a ser utilizadas pelo campo democrático e que “precisamos de as utilizar para podermos falar a este público”.
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