O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha voltou a afirmar que será candidato nas eleições de 2026. Em seu perfil no X, o ex-deputado projetou que será elegível ao pleito, que ocorrerá exatamente dez anos depois de ter seu mandato cassado pelo Legislativo, à época em meio a investigações da Lava-Jato. Hoje filiado ao Republicanos no Rio, ele trabalhou para que o partido apoiasse o candidato do PL a prefeito da capital carioca, Alexandre Ramagem, e já viajou pelo estado ao lado da filha, a parlamentar Dani Cunha (União). Há pelo menos um vereador patrocinado pela família em cada município do estado. Para as próximas eleições, a aposta é tentar uma nova vaga em Brasília.
O deputado entrou na internet para deixar claro que o projeto que busca alterar a Lei da Ficha Limpa, que teve seu regime emergencial aprovado no Senado na noite desta quarta-feira, 28, não mudará seu cenário para a eleição. Cunha já havia tentado retornar à Câmara em 2022, quando sua candidatura foi aprovada pela Justiça Eleitoral, mas não obteve votos suficientes. Na época, ele concorreu ao estado de São Paulo —em uma campanha de baixa visibilidade— para não dividir espaço com a filha no Rio. Para 2026, ele garante que também não será candidato no cenário carioca pelo mesmo motivo.
“Ainda não sei onde será, só decidirei isso no ano que vem. eu venho (candidato) o próprio deputado. Devo permanecer com os republicanos. Mas não vou disputar o Rio, isso é certo”, frisou VEJA.
Impegado na Câmara em 2016 por quebra de decoro, foi punido em processo instaurado pelo Conselho de Ética da Casa por ter ocultado a existência de contas bancárias no exterior. Na época, ele era alvo da Lava-Jato, suspeito de se beneficiar de propina em contratos da Petrobras. A perda do mandato o deixou inelegível até 2026. Nas últimas eleições, porém, Cunha obteve decisão favorável do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília, para suspender os efeitos da cassação, que divulgou sua candidatura. em 2022. Ele nega, porém, que as polêmicas sejam um obstáculo ao seu futuro político.
“Não tenho nenhum desgaste andando pelas ruas e sou bastante celebrado nos vários estados por onde viajo. Não terei dificuldade em montar base e competir, coisas que não fiz em 2022, quando priorizei a campanha da minha filha. Da próxima vez será mais organizado. Se serei eleito ou não vai depender da minha capacidade de me reunir onde decidir concorrer”, completa.
Para as eleições municipais deste ano, ele percorreu os municípios do estado ao lado de Dani Cunha, na tentativa de ajudar na vitória dos candidatos patrocinados pela filha. Há pelo menos um candidato com bênção da família em cada cidade do Rio. Os registros da peregrinação são publicados nos perfis do deputado. No domingo, por exemplo, ele esteve em Nova Iguaçu, terceira cidade mais populosa do estado, além da capital. Na noite de quinta, o destino é São Gonçalo, que tem a segunda maior população do Rio de Janeiro.
Rompendo com o prefeito Eduardo Paes (PSD) desde junho deste ano, Cunha é quem comandou o Republicanos na cidade do Rio e conseguiu tornar o partido parte da coligação Ramagem, pelo menos oficialmente. Ainda distante nas pesquisas de intenção de voto —uma pesquisa da Quaest mostrou que ele tem 9%, ante 60% do atual presidente—, o candidato do PL terá uma nova chance nas inserções televisivas para diminuir a diferença e tentar chegar ao segundo turno.
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