SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta quinta-feira (29) que a população brasileira estimada é de 212.583.750 habitantes, em dados referentes a 1º de julho de 2024.
Os novos dados foram publicados no Diário Oficial da União.
Com 45.973.194 habitantes, o estado de São Paulo continua a ser o maior do país em número de residentes.
Na semana passada, o IBGE já havia anunciado uma revisão dos dados da população estimada do Brasil em 2022. O número seria 3,9% superior ao indicado durante o censo realizado pelo IBGE ao longo daquele ano. A estimativa atingiu 210.862.983 pessoas, ante 202.952.784 contabilizadas pelo Censo Demográfico 2022, segundo dados divulgados pelo instituto nesta quinta-feira (22).
O novo reajuste é de 4,68% em relação à estimativa de 2022.
Projeções do IBGE mostram que população brasileira deve começar a diminuir em 2042. A agência espera que o número de habitantes cresça até um pico de 220,43 milhões em 2041 e depois comece a diminuir.
O movimento descendente tende a se intensificar nas décadas seguintes, levando o número para menos de 200 milhões em 2070 (199,2 milhões).
“Teremos a população crescendo em taxas cada vez mais baixas, e o último ano de crescimento do Brasil seria 2041”, disse Marcio Minamiguchi, gerente de projeções e estimativas populacionais do IBGE, ao apresentar os dados.
“A partir de 2042, teríamos uma diminuição da população. Essa redução ocorreria em um ritmo cada vez maior [até 2070]”, acrescentou.
O instituto publicou a edição anterior das projeções em 2018, antes da pandemia da Covid-19, o que pode ter influenciado parte da dinâmica demográfica, com redução mais intensa da natalidade.
Em 2018, o IBGE esperava que o declínio populacional começasse mais tarde, em 2048. O pico foi projetado para o ano de 2047, estimado em 233,2 milhões – maior do que o hoje previsto para 2041 (220,43 milhões).
Minamiguchi disse que o cenário atual é “um pouco diferente”. Segundo o técnico, a revisão ocorreu principalmente devido às mudanças no cenário de fecundidade no Brasil.
“Na projeção anterior, estávamos passando por um período em que, aparentemente, se você olhar o gráfico de fecundidade, ela estava um pouco estável, dando até sinais de recuperação. Depois disso, na verdade, a trajetória foi mais no sentido de declínio”, afirmou.
Os idosos deverão atingir quase 38% da população do Brasil em 2070, segundo novas projeções do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgadas nesta quinta-feira (22).
Este é um dos sinais do processo de envelhecimento do país, que tende a se intensificar nas próximas décadas.
Segundo o IBGE, as pessoas com 60 anos ou mais representavam 15,6% da população em 2023. A proporção tende a saltar para 37,8% em 2070, mais que o dobro do nível do ano passado.
Em termos absolutos, o número de habitantes com 60 anos ou mais era de quase 33 milhões em 2023. A expectativa é chegar a 75,3 milhões em 2070.
Assim, o grupo de idosos deverá se tornar mais representativo que os de 40 a 59 anos (25,6%), de 25 a 39 anos (15,5%), de 0 a 14 anos (12%) e de 15 a 24 anos (9,2%) em o último ano de projeções.
Segundo estimativas, o processo de envelhecimento no Brasil já está em andamento. Em 2000, o percentual de idosos na população era de 8,7%, passando para 15,6% em 2023.
Como resultado, a percentagem de idosos já ultrapassou a dos jovens entre os 15 e os 24 anos, estimada em 14,8% no ano passado.
De 2023 a 2070, o número total de habitantes no Brasil tende a diminuir de 211,7 milhões para 199,2 milhões, diz o IBGE.
“Vemos uma mudança muito clara na composição nesse horizonte de projeção, passando de um país jovem para um país mais velho”, disse Marcio Minamiguchi, gerente de projeções e estimativas populacionais do instituto.
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