O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta sexta-feira (23/8) que a “pressão” para expedir pedido de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) não surtirá efeito enquanto ele está à frente do Congresso. O parlamentar concedeu entrevista coletiva à imprensa mineira após receber homenagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
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Pacheco avaliou questões políticas em torno do caso do ministro Alexandre de Moraes, conforme revela o jornal Folha de S.Paulo. O magistrado teria agido fora do rito institucional ao investigar apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo o senador, é importante ser “prudente” e permitir que o Judiciário analise a situação. Porém, como presidente do Congresso, ele “não pode fazer nenhum tipo de pré-julgamento”.
“Eu, como presidente do Senado, depois de três anos e sete meses, terei muita cautela em relação a esse tipo de questão para não permitir que esse país se transforme em uma bagunça causada por quem quer desestabilizá-lo. Tenho uma responsabilidade para com a minha posição, para com a democracia, para com o Estado de direito e para com o equilíbrio do país. Qualquer medida drástica de ruptura entre poderes afeta a economia do Brasil, impacta a inflação, o dólar, o desemprego e o nosso desenvolvimento”, afirmou.
O senador também relembrou os últimos acontecimentos políticos envolvendo apoiadores de Bolsonaro. Segundo Pacheco, a justiça precisa agir dentro dos limites e do devido processo legal, mas “há pouco tempo” houve um ataque à sede dos Três Poderes por parte de pessoas que “pretendiam até prender autoridades públicas”.
“Obviamente que a justiça tem que agir dentro de limites, disso não há dúvida. Eu, como presidente do Senado, defendi e aprovei uma proposta de emenda à Constituição que limita decisões monocráticas do STF. É incrível que as mesmas pessoas que agora pedem o impeachment de ministros tenham permanecido em silêncio durante oito meses após a aprovação desta PEC, como se não buscassem uma solução para o problema, mas apenas a selagem dele nas redes sociais ”, observou Pacheco.
Para o feriado da Independência, 7 de setembro, lideranças de Bolsonaro como os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO) convocaram uma manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, para pressionar pelo impeachment de Moraes. A previsão é que o mesmo movimento aconteça na Praça da Liberdade, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Ao convocar a manifestação na capital mineira, Nikolas lembrou que a cidade é reduto eleitoral de Pacheco.
Questionado sobre os movimentos, Pacheco disse que respeita qualquer tipo de manifestação democrática, mas que não podem resultar em pressões como ameaças e constrangimentos reputacionais. “Qualquer coisa que conscientize será muito bem-vinda. Não adianta tentar me pressionar; com base na pressão não vamos a lugar nenhum. Tenho responsabilidade pela minha posição, sei o que represento e a responsabilidade que tive quando muita gente ofendeu a democracia e quis intervenção militar”, declarou.
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