O candidato a prefeito de Belo Horizonte, Bruno Engler (PL), declarou que não é contra a indicação de cargos políticos no Executivo, desde que essas vagas sejam preenchidas por técnicos qualificados nas respectivas áreas.
O deputado estadual foi o quarto entrevistado nas audiências do jornal, que recebem todos os candidatos a prefeito de Belo Horizonte (PBH) nesta e na próxima semana.
Durante a campanha, Engler defendeu a indicação de profissionais técnicos para secretarias governamentais, seguindo o exemplo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Questionado sobre possíveis dificuldades com a Câmara Municipal, semelhantes às que Bolsonaro enfrentou no Congresso Nacional, Engler reiterou que as nomeações políticas não são problema, desde que sejam feitas com discrição.
“O presidente Bolsonaro teve um ministério técnico até o último dia de seu governo, basta observar. Claro, ele teve que fazer algumas concessões. Não há problema com nomeações políticas, desde que a pessoa seja qualificada e da área. Exemplo disso é Tereza Cristina, indicada pela bancada ruralista no Senado. Ela é uma especialista na sua área e tem feito um trabalho brilhante no Ministério da Agricultura. Então, não é indicação por indicação”, explicou.
Engler afirmou ainda que pretende formar uma equipe capacitada na Prefeitura de Belo Horizonte, independente de pressões de grupos políticos, e comparou a gestão de Bolsonaro com a do presidente Lula (PT).
“Hoje o Ministério da Infraestrutura foi desmembrado, com dois ministros que não valem meio Tarcísio, que são o Renan Filho e o Márcio França. Estamos vendo um governo cheio de nomeações políticas, e essa mesma situação se repete em PBH. Queremos seguir a linha adotada pelo presidente Bolsonaro, com pessoal técnico e qualificado, porque acreditamos que isso proporciona um melhor atendimento à população”, afirmou. “Se um político me apresentar o currículo de alguém que vai prestar um serviço de excelência à população, não vejo problema”, concluiu.
Debate na Alterosa
Em setembro, a TV Alterosa e o Portal UAI convidam os telespectadores a assistir ao debate entre os candidatos da PBH. No dia 11 de setembro, às 17h30, os sete candidatos de partidos com representação em Brasília – conforme determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – se reunirão para confrontos diretos em quatro blocos.
Com duração aproximada de 2h15, o debate será apresentado pela âncora e editora da TV Alterosa, Carolina Saraiva. Bruno Engler (PL), Carlos Viana (Podemos), Duda Salabert (PDT), Fuad Noman (PSD), Gabriel Azevedo (MDB), Mauro Tramonte (Republicanos) e Rogério Correia (PT) terão a oportunidade de responder perguntas feitas entre eles.
Os três primeiros blocos serão exclusivos dos confrontos. O candidato que iniciar o bloco será escolhido por sorteio e terá 30 segundos para fazer uma pergunta para outro candidato de sua preferência responder em até 1h30. O desafiante terá 1 minuto para responder e o desafiado terá 30 segundos para responder. O objetivo é que cada candidato seja questionado por outro.
Em caso de ofensas ou ataques, os candidatos podem levantar a mão para Carolina Saraiva e solicitar o direito de resposta. O pedido será analisado por uma comissão e, se deferido, o candidato terá a palavra no início do próximo bloco.
O quarto e último bloco será dedicado às considerações finais, cabendo a cada candidato 2 minutos para encerrar sua participação no debate. Os melhores momentos podem ser conferidos no portal Estado de Minas e na edição impressa do dia 12.
Debate na Alterosa
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Com duração aproximada de 2h15, o debate será apresentado pela âncora e editora da TV Alterosa, Carolina Saraiva. Bruno Engler (PL), Carlos Viana (Podemos), Duda Salabert (PDT), Fuad Noman (PSD), Gabriel Azevedo (MDB), Mauro Tramonte (Republicanos) e Rogério Correia (PT) terão a oportunidade de responder perguntas feitas entre eles.
Os três primeiros blocos serão exclusivos dos confrontos. O candidato que iniciar o bloco será escolhido por sorteio e terá 30 segundos para fazer uma pergunta para outro candidato de sua preferência responder em até 1h30. O desafiante terá 1 minuto para responder e o desafiado terá 30 segundos para responder. O objetivo é que cada candidato seja questionado por outro.
Em caso de ofensas ou ataques, os candidatos podem levantar a mão para Carolina Saraiva e solicitar o direito de resposta. O pedido será analisado por uma comissão e, se deferido, o candidato terá a palavra no início do próximo bloco.
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