Os herdeiros de Tarsila do Amaral divulgaram, nesta quarta-feira, 21, uma carta aberta em que dizem que mais de 50% dos sucessores do artista ficaram surpresos com a reportagem de Jornal Nacionalda TV Globo, na última segunda-feira, 19. A matéria mostrava que a família de Tarsila havia confirmado a autenticidade de uma tela inédita, depois de quase 100 anos.
No texto, 28 herdeiros manifestam o seu repúdio às declarações de pessoas que, segundo eles, não estão autorizadas pela maioria da família a alterar e certificar a autenticidade das obras. “Durante quase quatro anos foi elaborado o Catálogo Raisonné das obras de Tarsila do Amaral, sob a coordenação de um painel de especialistas, reconhecidos nacional e internacionalmente. Neste catálogo foram listadas e avaliadas as obras de Tarsila do Amaral, servindo como um verdadeiro guia para museus, leiloeiras, colecionadores, historiadores, etc.”, inicia a carta enviada à coluna GENTE.
Segundo a família do artista, a obra apresentada no relatório não foi submetida a catalogadores, o que significa que a autenticidade da pintura não é “legitimamente” reconhecida. “Essa obra foi vista, aparentemente por poucas pessoas, apareceu em uma feira de arte em abril daquele ano e, segundo o galerista Thomas Pachecoo proprietário seria Mikael Abouij Naid que teria adquirido diretamente de Tarsila em 1951. Os herdeiros mais próximos de Tarsila do Amaral nunca ouviram falar desta obra, e é pouco provável que ela tenha permanecido escondida por tanto tempo”, continua.
A carta prossegue afirmando que “os argumentos apresentados no artigo de que “basta um técnico de laboratório dizer que a tinta e a tela são compatíveis com a época” são “inadmissíveis”. “Esta declaração revela o total despreparo e falta de capacidade técnica desta pessoa para apresentar tal conclusão em rede nacional, sem qualquer discussão prévia com os demais herdeiros de Tarsila do Amaral, colocando em risco todo o acervo da artista. Após anos de divulgação e discussão com as mais altas autoridades do Brasil e de outros países, a artista Tarsila do Amaral tornou-se reconhecida internacionalmente e suas obras, cuja autenticidade é demonstrada no Catálogo Raisonné, são objeto de grande admiração e apreço.”
Os autores finalizam dizendo que a tentativa “irresponsável” de divulgar a obra de Tarsila coloca em risco a “credibilidade conquistada ao longo de anos de trabalho árduo, podendo sujeitar pessoas de boa fé à aquisição de obras inautênticas”. Ressaltam ainda que já houve tentativas de venda de pinturas não autenticadas. Segundo familiares, foi necessária a apresentação de medida judicial para suspender a iniciativa.
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