Marcada para fevereiro do próximo ano, a eleição que definirá o próximo presidente do Senado reacendeu uma notória rivalidade entre dois chefes políticos. Favorito para vencer a disputa, o senador David Alcolumbre (União-AP) deu os primeiros passos na política ao lado Jose Sarney (MDB-AP) – apesar de ser maranhense, o ex-presidente transferiu seu domicílio eleitoral para o Amapá no final do mandato, onde seria eleito senador com mais facilidade.
Os dois, porém, se separaram nas eleições de 2014, quando Alcolumbre deu um salto na vida política ao deixar a Câmara dos Deputados para buscar a vaga única de senador. Sarney, que terminava o mandato no Senado, viu a medida como uma traição – até mesmo aliados do MDB o pressionaram para renunciar ao cargo. Acabou não se candidatando e deixou a política naquele ano, creditando sua aposentadoria ao ex-aliado, que saiu vitorioso nas eleições.
Desde então, a dupla competiu em todas as eleições, lutou por espaço e poder e viveu em meio à desconfiança e até a teorias da conspiração. Quando Alcolumbre foi eleito presidente do Senado, em 2019, seu grupo mais próximo disse que temia encontrar algum sistema de escuta ou armadilha em seu novo gabinete ou carro oficial, outrora usado por Sarney – apesar de não estar mais no cargo, ele tinha influência, assessores e aliados na Câmara.
Posteriormente, o chefe da Polícia Legislativa acabou demitido. Nunca houve notícias de qualquer dispositivo sendo encontrado.
A bênção do ex-presidente
O novo capítulo dessa luta acontece com a segunda candidatura de Alcolumbre à presidência do Senado. O parlamentar amapaense é considerado o claro favorito para vencer as eleições de 2025, numa aliança que uniria a oposição e o governo ao seu redor.
Como mostra a reportagem de VEJA nesta edição, há, no entanto, um movimento para tentar romper essa barreira. Numa candidatura que ainda ganha terreno, os senadores Eliziane Gama (PSD-MA) e Soraya Thronicke (Podemos-MS) trabalham para angariar apoio para a disputa. Lá na frente, eles avaliarão quem será mais forte para entrar na luta, e um deles será candidato.
Um dos primeiros movimentos desta campanha bateu bem na porta de Sarney. A conterrânea Eliziane Gama conversou com o ex-presidente em julho, em sua casa em São Luís, para pedir sua bênção e apoio à sua candidatura. O ex-presidente demonstrou entusiasmo e simpatia pela empreitada.
Apesar de estar aposentado da política há uma década, Sarney é frequentemente ouvido e ainda mantém alguma influência na bancada de seu partido. A ideia é que ele seja uma espécie de cabo eleitoral e tente conquistar votos para Eliziane principalmente dentro da bancada do MDB, formada por 10 senadores e vista como peça central na disputa contra Alcolumbre – função que, claro, ele irá atuar com o maior prazer.
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