Debate ressalta importância de política para migrantes e refugiados – Notícias

Debate ressalta importância de política para migrantes e refugiados – Notícias


07/08/2024 – 11h16

Agência Senado

Senadora Mara Gabrilli preside reunião da Comissão de Refugiados

A Comissão Mista Comissão Permanente sobre Migrações Internacionais e Refugiados discutiu nesta terça-feira (6) a implementação da Política Nacional de Migração, Refúgio e Apatridia, prevista no Lei de Migração. A relatora do colegiado, senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), lembrou que, em janeiro do ano passado, o Ministério da Justiça criou um grupo de trabalho para desenvolver essa política. “A criação dessa política é uma das reivindicações mais importantes da comissão”, afirmou o senador.

Segundo o parlamentar, alguns relatórios já foram finalizados, mas ainda não há previsão para publicação do decreto com o texto definitivo. “Entendemos que a política migratória nacional será estruturante e será um divisor de águas nessa questão no Brasil. Por isso a comissão incluiu esse debate em sua agenda”, disse o senador ao exigir a publicação do decreto.

O secretário Nacional de Justiça, Jean Keiji Uema, explicou que o governo ainda quer debater alguns temas do decreto com o Legislativo e a sociedade civil.

“O Congresso Nacional é um lugar privilegiado e legítimo para debater esse tema. É importante também que a discussão do tema não seja contaminada pelo debate ideológico. Precisamos avançar, porque só assim construiremos uma política eficaz”, disse a secretária.

Uema acredita que, neste século, a humanidade será redefinida a partir do uso de tecnologias, das mudanças climáticas e do tema das migrações. Ele informou também que no dia 28 de agosto será divulgado um documento denominado Boletim Migratório, com informações sobre migrantes e refugiados no Brasil.

Avançar
O diretor do Departamento de Imigração e Cooperação Jurídica do Itamaraty, André Veras Guimarães, afirmou que o decreto será uma espécie de guia para a sociedade.

“Este documento é importante, principalmente num momento em que o mundo fecha as portas aos migrantes. A sociedade brasileira é acolhedora e empática”, afirmou o diplomata.

O secretário de Assuntos Políticos Multilaterais do Itamaraty, Carlos Márcio Bicalho Cozendey, explicou que, na perspectiva do Itamaraty, há três eixos principais que precisam ser considerados nesta política: a realidade demográfica, as obrigações internacionais e o equilíbrio entre dimensões de controle e recepção.

Mário Agra/Câmara dos Deputados

Túlio Gadêlha, que preside a comissão, foi relator do colegiado em 2023

O debate desta terça foi sugerido por Mara Gabrilli e pelo presidente do colegiado, deputado Túlio Gadêlha (Rede-PE).

Abordagem intercultural
Os participantes da audiência fizeram diversas sugestões para a nova política. O coordenador de Promoção dos Direitos dos Migrantes, Refugiados e Apátridas do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, Truyitraleu Tappa, destacou que o decreto precisa trazer uma abordagem intercultural e citou como exemplo o idioma de alguns grupos indígenas e a relação com o corpo para certos grupos religiosos.

A oficial de Reassentamento e Trilhas Complementares da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), Andrea Zamur, também destacou a importância das questões relacionadas ao idioma e à cultura dos migrantes que chegam ao Brasil. “O nosso país tem sido um modelo de acolhimento e integração, oferecendo um lar àqueles que fugiram de conflitos e inundações. No entanto, devemos reconhecer que existem lacunas importantes”.

Participação de migrantes
Truyitraleu Tappa agradeceu as alterações parlamentares por direcionarem programas direcionados aos migrantes, mas exigiu um orçamento mais robusto para o setor e a participação dos migrantes nos debates sobre a construção da nova política.

“Migrantes, refugiados e apátridas [quem não tem sua nacionalidade reconhecida por nenhum país] são essenciais para esta proposta. Não nos é possível pensar em construir boas políticas sem as pessoas que estão envolvidas no processo.”

O advogado André de Carvalho Ramos, coordenador do Grupo de Trabalho sobre Migração, Refúgio e Tráfico de Pessoas, reforçou o pedido do coordenador por mais verbas para políticas públicas voltadas para migrantes e refugiados.

A Comissão
A comissão criada em 2019 para monitorar os movimentos migratórios nas fronteiras do Brasil e a situação dos refugiados internacionais no país.

A composição do colegiado é de 12 senadores e 12 deputados federais como titulares e igual número de suplentes, escolhidos segundo critério de proporcionalidade partidária.

Do Editor – ND
Com informações da Agência Senadoi



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