Lula decide esta semana se aproveita a retomada das atividades do Congresso, a partir da próxima semana, para indicar o sucessor de Roberto Campos Neto como presidente do Banco Central.
Pela lei, é possível apresentar nome até fevereiro de 2025 —o mandato de Campos Neto vai até quarta-feira pré-carnavalesco, dia 26. Mas o governo tem alguns bons motivos para antecipar a nomeação.
Um deles é o ciclo legislativo deste segundo semestre, marcado pelo período de eleições municipais e com agenda de votação congestionada na Câmara e no Senado sobre temas como orçamento, emendas parlamentares e reforma tributária.
O escolhido para o Banco Central deverá passar pelo ritual de apresentação, audiência em comissão e votação no plenário do Senado. No momento, o favorito no Planalto é Gabriel Galípolo, atual diretor de política monetária.
O governo aparentemente adotou a ideia de que a escolha precipitada de um sucessor no BC pode aliviar as dúvidas sobre os rumos da economia. Restam incertezas.
Sete em cada dez brasileiros acham que a inflação está em alta há onze meses consecutivos, segundo diversas pesquisas recebidas no Palácio do Planalto. Esta percepção predomina entre os eleitores de todos os grupos de rendimento e tem efeitos políticos corrosivos para o governo.
Lula transformou o atual presidente do Banco Central em alvo permanente, responsabilizando-o pelos desequilíbrios da economia devido à alta taxa de juros (10,5% ao ano). Ele conseguiu alguma repercussão junto ao eleitorado, segundo pesquisas.
Na prática, o efeito é inócuo, porque Campos Neto preside um colegiado onde o governo tem metade dos votos. E as decisões sobre as taxas de juro têm sido unânimes, entre outras razões, pelo receio de uma inflação descontrolada.
No Planalto e no Congresso, acredita-se que a velocidade da sucessão do Banco Central poderá aliviar a desconfiança e, eventualmente, ajudar a reverter as expectativas sobre a gestão da economia. Se esta avaliação for excessivamente optimista, saberemos dentro de pouco tempo, seis meses no máximo.
Seria benéfico se o próximo presidente do Banco Central alterasse a linguagem utilizada pelo conselho, que se radicalizou na sua incapacidade de escrever em português legível. Insiste em comunicar com a sociedade numa linguagem de código que, talvez, apenas alguns realizadores sejam capazes de decifrar completamente — e só depois de torturar cada sílaba para que confesse o sentido da mensagem.
A última declaração do Comitê de Política Monetária (Copom) é exemplar. Contém coisas como uma frase de 32 palavras, onde se lê: “Concluiu-se que o processo desinflacionário desacelerou e que os actuais níveis de inflação acima da meta, num contexto de dinamismo da actividade económica, dificultam a convergência da inflação para a meta”. mais desafios.”
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