É fato que, em todo o Brasil, as eleições municipais serão decisivas para a agenda eleitoral de 2026. Em Minas Gerais, a eleição deste ano já começou a esquentar nos bastidores, principalmente quando o assunto é a cadeira de governador do estado. Com a saída de Alexandre Kalil do PSD para o Republicanos, o tabuleiro político, que já estava desenhado, precisou passar por diversas mudanças. Nas mesas de acordo partidário, o ex-prefeito de Belo Horizonte conseguiu agitar as coisas, dando o primeiro tom para as eleições que escolherão o novo chefe do Executivo estadual.
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Ó Estado de Minas procurou dirigentes e deputados do PSD, Republicanos, PL, Novo, PSDB e PT para entender como a mudança estratégica do ex-presidente do Clube Atlético Mineiro pode mudar o cenário. Os partidos têm nomes encaminhados para 2026.
Candidato em 2022 pelo PSD ao governo de Minas, Alexandre Kalil recebeu o apoio do PT após uma articulação que deu lugar à candidatura do deputado federal Reginaldo Lopes (PT) ao Senado. Na ocasião, foi anunciado para concorrer o nome de Alexandre Silveira, hoje ministro de Minas e Energia e, com isso, o presidente Lula, então candidato ao Planalto, dividiu o palanque com o ex-prefeito de BH.
Houve um acordo de que, caso o petista vencesse as eleições federais, Kalil assumiria um ministério caso não vencesse a corrida eleitoral. A nomeação de Silveira para o Ministério de Minas e Energia, que, segundo dirigentes do PSD, só foi feita porque o ministro tinha mais contactos e aliados, não agradou ao ex-autarca, que cobiçava o cargo.
Desde então, a insatisfação aumentou. Sem voz no partido e com poucos aliados, Kalil teria se irritado com o fechamento do acordo entre o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD), e a atual diretoria do Clube Atlético Mineiro para apoiar seu ex-vice e atual prefeito Fuad Noman à reeleição.
Além disso, o nome do senador passou a ser promovido pelo presidente Lula ao governo do estado, o que deixou Kalil ainda mais descontente. Nas mesas de negociação de BH, os fatos foram expostos pelo ex-prefeito, que decidiu deixar o partido, mesmo com militantes do partido confirmando que o caminho para o Palácio Tiradentes poderia ser traçado.
Embora membros do PSD digam que Pacheco não quer concorrer, o senador tem evitado falar de Minas para não atrapalhar a governabilidade do seu mandato como presidente do Congresso. Com o apoio do presidente Lula (PT), ele deverá ser o candidato para tentar substituir o governador Romeu Zema (Novo), tendo Marília Campos (PT) como vice.
Com as malas prontas do PSD e destinadas aos republicanos, Kalil fez duas reivindicações: ao governo mineiro e à presidência estadual do partido. Em conversa com Marcos Pereira, presidente nacional do partido, as duas demandas foram prometidas sem que os líderes partidários mineiros soubessem do acordo. Em troca, o partido recebeu o apoio do ex-prefeito à candidatura de Mauro Tramonte em BH. Tanto Euclydes Pettersen, presidente do partido em Minas, quanto o senador Cleitinho, listado pelo Palácio Tiradentes, confessaram que não sabiam do acordo.
Agora, os republicanos garantem que a vaga para 2026 não está em cima da mesa. A chegada do ex-prefeito abalou o partido, que abriga conservadores ligados à direita. O acordo firmado entre Kalil e lideranças municipais e federais não seria viável quando se trata de Minas Gerais. Além disso, o repórter foi informado que o atleta terá muitas dificuldades para permanecer na festa.
Em outra conversa, um dos responsáveis pela chegada de Kalil ao Republicanos garantiu que o acordo só foi feito quando o assunto é Belo Horizonte. O governo de Minas seria sim uma possibilidade, mas só será discutido após as eleições municipais.
Do lado do PL, a união de Kalil e Tramonte também trouxe mudanças quando se trata de 2026. O partido, que sonhava em lançar como candidato o deputado federal Nikolas Ferreira (PL), agora pode mudar seus planos. Os líderes afirmam que o jovem deputado, que recebeu mais votos na história do Brasil, precisa permanecer no Congresso para ajudar a impulsionar o grupo. Com isso, a vaga para governo poderá ir para Cleitinho, que está no Republicanos, mas que pode ter perdido o cargo de pré-candidato para o ex-prefeito de BH.
Novo até entra nesse jogo. Com Cleitinho candidato pelo PL, ele poderia ter espaço para negociar com o partido do governador Romeu Zema, que pretende lançar o vice Matheus Simões em 2026. Como mostrou o EM Minas de hoje, militantes do partido ficaram irritados com o acordo selado pelo chefe do Executivo federal para lançar Mauro Tramonte na prefeitura, mesmo sabendo que Kalil liderava a chapa nos bastidores.
No PSDB, a ideia é lançar o ex-governador Aécio Neves para concorrer a um cargo em Minas. O deputado federal já começou a trabalhar para viabilizar seu nome assim que descobriu que os bastidores esquentaram.
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