Notória pelo tom descontraído e comentários cômicos, a cobertura de Olimpíadas de Paris organizado pelo canal do YouTube CazeTV tem dividido opiniões: se por um lado alguns apreciam o entretenimento acrescido da emissão, outros acusam falta de profissionalismo por parte da equipa recrutada. Agora, quem se juntou ao coro de críticos foi a nadadora Gabi Regly, medalhista pan-americana na natação artística que não se classificou para o campeonato. Em seu Instagram, a jovem compartilhou um trecho do programa em que o comentarista Guilherme Beltrão comentava as chances de medalha dos atletas brasileiros e o refutava, dizendo estar “extremamente triste e indignado com essa infeliz afirmação”.
Na ocasião, o streamer afirmou: “Adenizia é campeã olímpica, ela é muito importante para a competição. O companheiro do nado sincronizado, que não tem chances de medalha, tem que perseguir dois objetivos: superar-se e comer gente.” Sensibilizada com sua fala, a atleta gravou um vídeo seu em protesto contra Beltrão, no qual detalhou a árdua rotina de trabalho e o foco necessário para chegar até às Olimpíadas: “Treinamos com a seleção brasileira mais de 8 horas por dia para competir em um sul-americano, um mundial. Ela treina muito, fica tão cansada que não consegue sair para jantar com a família no final do dia.”
Ao longo dos três minutos e meio do vídeo, a atleta reforça mais de uma vez a indignação: “Quando você assiste às Olimpíadas e ouve na transmissão que os atletas vão à aldeia para ‘comer gente’, nem sei como dizer isso dá vontade de chorar. Só nós sabemos o que passamos. Ouvir isso é um absurdo, uma tremenda falta de respeito”, frisou. Segundo ela, ao disputar a vaga olímpica em 2023, passou mais tempo na piscina do que em casa e, em qualquer campeonato, nunca teria segundas intenções que não fosse representar o Brasil.
Nos comentários, colegas de profissão e admiradores apoiaram. As gêmeas Bia e Branca Feres, por exemplo, conhecidas tanto pelo nado sincronizado quanto pelo trabalho na televisão, endossaram a revolta de Gabi: “Não tem como justificar o injustificável. Não há contexto que justifique dizer que qualquer atleta de qualquer esporte, com ou sem medalha, utilize uma competição que é o ápice de sua carreira para fazer sexo”, escreveram.
Até o momento, nem a CazéTV nem Guilherme Beltrão se pronunciaram sobre as críticas.
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