Pela primeira vez na história, em Parishomens e mulheres tinham direito ao mesmo número de vagas em todas as modalidades esportivas do Olimpíadas. Há apenas alguns anos, este aumento no número de mulheres competindo resultaria infamemente num festival de closes sexistas dos seios e nádegas dos atletas. Felizmente, o sexualização feminina nas transmissões esportivas melhorou nos últimos anos, mas não pelo simples bom senso dos cinegrafistas —agora, há ordens de cima para que sejam filmadas como merecem: com foco no desempenho esportivo, e não nos atributos físicos fetichizados por lentes masculinas.
Notada nas Olimpíadas de Paris em esportes como a ginástica ou o vôlei de praia, que evitaram exibir imagens desrespeitosas das atletas, a nova forma de veicular o esporte feminino é recente: nas Olimpíadas de Tóquio, em 2021, o COI (Comitê Olímpico Internacional) atualizou suas diretrizes para tentar amenizar esse tipo de machismo visual. Entre os conselhos direcionados aos profissionais de vídeo, há recomendações como não focar “desnecessariamente na aparência, nas roupas e nas partes íntimas do corpo” dos atletas.
Em Paris, a recomendação foi repetida: em entrevista ao o mundoO A Olympic Broadcasting Services (OBS) — responsável pela captação de imagens utilizadas por diversas emissoras ao redor do mundo — atualizou as diretrizes para que os operadores de câmera filmem todos os atletas da mesma forma, sem estereótipos sexistas, e declarou que filmagens ou comentários sexistas não serão tolerados na transmissão. . “As atletas femininas não estão lá porque são mais atraentes ou sexy ou algo assim. Eles estão lá porque são atletas de elite”, declarou o CEO da OBS, Yiannis Exarchos, ao jornal, destacando que ainda existem diferenças nas filmagens de homens e mulheres.
Embora a intenção seja boa, o avanço enfrenta outro obstáculo: os uniformes femininos, que, historicamente, são mais sexualizados. A Nike, por exemplo, foi criticada por atletas e torcedores pelas roupas usadas pela seleção feminina de atletismo dos Estados Unidos —um maiô com virilha decotada que contrasta com a regata e shorts masculinos mostrados no mesmo ensaio fotográfico. Questionado por atletas, como o campeão olímpicoe Lauren Fleshman Athletics, a empresa disse que o maiô é apenas uma das opções disponíveis. Outro esporte que também gera polêmica há anos é o vôlei de praia, em que as mulheres competem de biquíni enquanto os homens usam shorts e camisetas — nesta edição dos jogos, porém, a maioria dos atletas pôde escolher a roupa. No jogo entre as brasileiras Duda e Ana Patrícia e as espanholas Liliana e Paula, por exemplo, as brasileiras competiram de top e short, enquanto as espanholas usaram biquíni. É um avanço tardio, mas antes tarde do que nunca.
xblue
consignado aposentados
simulador picpay
fácil consignado
consignado online
consignado rápido login
consignados online
creditas consignado inss
loja de empréstimo consignado
como fazer um empréstimo no picpay
empréstimo inss aposentado