Depois de passar mais de dez anos na quinta divisão do futebol britânico, o tradicional Wrexham, time do País de Gales, quebrou recentemente um recorde ao se tornar o primeiro time a subir duas categorias consecutivamente. Hoje, disputando a terceira divisão, ninguém duvida que o time tem chances de chegar em breve à Premier League que tanto sonha. A verdadeira história de sucesso virou hino e, a cada jogo, os torcedores cantam: “A menos de 1 quilômetro do centro da cidade / Teve um estádio caindo aos pedaços / Ninguém investiu nem 1 centavo / Traga, então, Deadpool e Rob McElhenney”. O personagem da Marvel e o ator da série Sempre faz sol na Filadélfia não aparecem na música por acaso. Para os torcedores, o ator canadense Ryan Reynolds e o comediante McElhenney salvaram o clube quando, em 2020, compraram o time por uma quantia mista (para eles) de 2,5 milhões de dólares (13,9 milhões de reais), com a ideia de fazer uma série documental sobre o equipe. Deu tão certo que, três anos depois, o time anunciou um faturamento de 13,3 milhões de dólares (74,3 milhões de reais) —e hoje luta de igual para igual com outras agremiações.
É um fato bem conhecido que Ryan Reynolds tem a reputação de ser uma estrela bonita, bem-humorada e debochada – e foram precisamente essas características que fizeram dele um dos favoritos de Hollywood. Nesta semana, o ator veste o uniforme do mercenário mutante pela terceira vez em Deadpool e Wolverine, exibido nos cinemas. O filme — que também ressuscita Wolverine (Hugh Jackman) — é cheio de sangue, palavrões e piadas de tio, e é suficiente para quebrar a estagnação dos filmes de heróis, gênero em crise criativa e de bilheteria. O roteiro absurdo é apenas um pretexto para Reynolds quebrar a quarta parede e conversar com os espectadores, zombar dos próprios multiversos da Marvel e apresentar um personagem com sexualidade fluida — o forte Deadpool não esconde sua paixão por Wolverine. “Antes, os filmes de heróis eram simplesmente explosivos e brilhantes”, disse Reynolds a VEJA, ao visitar o Brasil com Jackman para divulgar o filme.
Reynolds, de 47 anos, viralizou ao passear pelo Rio e bater uma bola no Maracanã —provando que, na vida pessoal, ele também é uma pessoa pitoresca e bem-humorada. Ele mantém um casamento moderno com a atriz Blake Lively, com quem tem quatro filhos. E ele não para de apostar em esportes. Embora admita não entender de futebol, anunciou recentemente investimentos em um clube no México. Ele também se juntou a uma equipe de Fórmula 1. “Não pretendo comprar um clube brasileiro”, avisa. O herói brincalhão é um personagem.
Publicado em VEJA em 26 de julho de 2024, edição nº 2.903
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