O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos de Minas Gerais (Conedh/MG) apresentou denúncia ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) nesta quarta-feira (24/7) por possível preconceito de gênero no programa infantil “Danizinha Protetora”, que passou a ser transmitido pela Rede Minas, canal estadual, desde a última segunda-feira (22/07). O documento também foi enviado ao presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Gustavo Mendicino.
O órgão, vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e à Subsecretaria de Direitos Humanos, afirmou que, após receber uma série de denúncias e denúncias, solicitou ao Centro de Apoio Operacional do Ministério Público de Defesa dos Direitos Humanos e Apoio Comunitário (CAO -DH) e o Centro de Apoio Operacional aos Ministérios Públicos de Fundações e Alianças Intersetoriais, vinculado ao MP mineiro, que investiga e pune os responsáveis, caso seja constatado preconceito de gênero.
O texto da denúncia afirma que se trata de “uma fundação pública e que, portanto, deve estar atenta aos interesses públicos e sobretudo à legislação e aos princípios dos Direitos Humanos”.
“Não se pode sequer ter qualquer tipo de discriminação ou orientação preconceituosa numa emissora pública. E o mais grave é que se trata de uma emissora pública de um Estado laico usando um argumento religioso. diversidade, mas não pode dizer que um direito é maior, melhor ou abençoado por Deus em relação a outro. Não é promoção de direitos e pluralidade de pensamentos, é discriminação em relação a determinados grupos”, afirmou. o presidente da CONEDH, Robson Sávio Souza.
Conforme descreveu a Coluna de Política do jornal Estado de Minas desta quarta-feira, o programa infantil religioso tem o seguinte texto em sua sinopse no site da emissora: “A menina e sua turma têm como propósito proteger as crianças contra as ameaças que pode afastá-los da infância. Ela encarna a defensora dos valores cristãos e ensina a importância de confiar em Deus e como reconhecer situações que podem comprometer o seu bem-estar”.
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Robson Sávio afirma que o material “trabalha na ideia de que Deus só abençoa meninos e meninas. Usando aquelas cores azul e rosa, bem no estilo ‘damarista’”. citando a ex-ministra dos Direitos Humanos e atual senadora Damares Alves (Republicanos-DF), que, logo após a posse do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), anunciou que o Brasil estava entrando em uma “nova era” em que “meninos usam azul, e uma garota usa rosa.”
A personagem principal do cartoon evangélico é inspirada em Daniela Linhares, pastora e vice-presidente da Igreja Batista Getsêmani, apoiadora de Bolsonaro.
Desde a nomeação de Leonardo Vitor, ex-coordenador do MBL e atualmente filiado ao partido Novo, como diretor de Programação e Conteúdo da Empresa Mineira de Comunicação, que também administra a programação da Rádio Inconfidência, a estatal vem adotando uma postura conservadora e tom ideológico neopentecostal. .
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Sobre a cobertura da festa evangélica “Ore Comigo”, que também chamou a atenção nesta nova fase da Rede Minas, o presidente do Conedh não vê problemas na transmissão de alguns eventos religiosos.
“(Eles) transmitem a Santa Missa da Igreja Católica há muito tempo, já transmitem cultos da Igreja da Lagoinha. Transmitir uma ou outra celebração religiosa de várias denominações, em princípio, não prejudica a diversidade religiosa. usar uma crença de uma determinada tradição de um grupo para criminalizar outros é totalmente diferente. É a tentativa de usar a religião para instrumentalizar um discurso”, concluiu.
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