Na mira de Policia Federal no inquérito que investiga o monitoramento clandestino de autoridades durante o governo Bolsonaro, deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) recebeu a sinalização de que, pelo menos pelo que já foi divulgado, poderá contar com o apoio das principais lideranças da Câmara para evitar uma possível prisão do parlamentar.
Ramagem comandou o Agência Brasileira de Inteligência (Abin) entre julho de 2019 e março de 2022. A PF investiga o uso da estrutura do órgão para monitorar e coletar registros de adversários políticos, jornalistas e ministros do Supremo Tribunal Federal nesse período. Até o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), aparece entre os alvos do esquema.
Desde que a informação se tornou pública, Ramagem procura deputados para explicar. VEJA teve acesso a uma lista de documentos que apresentou para tentar amenizar sua situação. São relatórios de investigação, contratos que indicam aquisição de software de geolocalização Primeira milha antes de sua chegada ao órgão e solicitações de investigação interna sobre outras ferramentas em uso.
Ramagem também tem feito um esforço corpo a corpo para jurar que não tem nada a ver com monitoramento, garantir que não houve quebra de sigilo telefônico e apontar o dedo para irregularidades cometidas por dois funcionários da agência.
Caso Brazão é precedente
O deputado conta com clima de insatisfação, principalmente entre deputados de centro e oposição, maioria na Câmara, com o Tribunal de Justiça Federal. Chefes importantes acreditam que o ministro Alexandre de Moraes exagerou em algumas das suas decisões e agiu com imparcialidade. Portanto, o sinal é que quaisquer novas ordens de prisão poderão ser anuladas como uma mensagem ao Tribunal.
A Constituição determina que deputados e senadores só podem ser presos em caso de crime flagrante e inafiançável e, depois disso, o plenário deverá decidir se mantém ou revoga a medida. Em março deste ano, o deputado Chiquinho Brazão foi preso por ordem de Moraes após ser identificado como o responsável pelo assassinato, em 2018, da ex-vereadora Marielle Franco.
Dada a sensibilidade do caso e a pressão da sociedade, a prisão de Chiquinho foi mantida, mas dirigentes da Câmara procuraram ministros do Supremo para alertar que um novo pedido, caso não seguisse a regra constitucional, seria sumariamente bloqueado.
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