O Governo de Minas recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para prorrogar o prazo de suspensão do pagamento da dívida do estado com a União de 1º de agosto para 28 do mesmo mês. O pedido enviado nesta sexta-feira (19/7) ocorre depois que o ministro Edson Fachin decidiu que a dívida atualmente orçada em cerca de R$ 165 bilhões deveria ser paga novamente a partir do próximo mês em resposta à petição anterior em que a gestão de Romeu Zema (Novo) solicitava uma prorrogação do período que foi prorrogado desde o final de 2018.
A petição foi feita por meio da Procuradoria-Geral do Estado (AGE) e dirigida ao ministro Kassio Nunes Marques, relator do caso no Supremo. No dia 28 de agosto, a decisão do juiz de prorrogar o prazo até 20 de julho, última prorrogação promovida pelo Judiciário, vai ao plenário do STF.
Esta não é a primeira vez que Zema se manifesta solicitando ao Supremo a prorrogação do prazo, pelo menos até a data da avaliação colegiada do STF. A expectativa do governo do estado é conseguir manter a suspensão das cobranças dos parcelamentos da dívida enquanto duas alternativas para aliviar a vida fiscal de Minas Gerais são discutidas no Legislativo.
Na semana passada, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), protocolou em Brasília o Programa de Pagamento Integral da Dívida do Estado (Propag). O plano foi apresentado como alternativa ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e propõe instrumentos para reduzir o índice de juros dos estados endividados e parcelar a dívida em 30 anos.
A ideia de Pacheco foi apresentada em reunião interrompida após reunião com o governo federal e os estados endividados desde o final do ano passado. A recepção após a formalização do projeto no Congresso foi positiva em todas as frentes de Minas, desde uma resposta mais efusiva dos parlamentares contrários a Zema na Assembleia Legislativa (ALMG), passando pelo presidente da Casa, Tadeu Martins Leite (MDB); e até no Executivo.
RRF na Assembleia
Embora a Propag ainda não tenha iniciado a tramitação em Brasília, Zema tenta levar o RRF à Assembleia. Esta semana, diante da indecisão do STF sobre a suspensão do pagamento da dívida, o governo conseguiu estabelecer o projeto de lei (PL) que trata da adesão ao regime e o projeto de lei complementar (PLC) que o aprova, determinando um teto de gastos no estado .
O PL foi aprovado em primeiro turno na última segunda-feira (15/7), mas o PLC foi retirado da pauta após a votação anterior ter rendido apenas 33 votos a favor, longe dos 39 necessários para o governo alcançar duas vitórias, conforme projetos de lei complementar exigem maioria qualificada.
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Na quarta-feira (17/7), após a decisão de Fachin de prorrogar a suspensão do pagamento da dívida até agosto, os deputados decidiram deixar a votação da adesão ao RRF em segundo turno para o mês que vem. A oposição já havia declarado obstrução ao projeto no plenário e também não era do interesse dos parlamentares da base votar pela entrada no regime de recuperação fiscal.
Zema tenta aprovar o RRF na Assembleia desde 2019, mas tem encontrado dificuldades com o impopular projeto. O plano mineiro de adesão ao regime inclui medidas de austeridade, como restrições a investimentos; suspensão de futuros concursos públicos; e a limitação dos reajustes salariais dos empregados em duas parcelas de 3% durante os nove anos de vigência do plano.
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