Bolsonaro e Ramagem fazem evento de campanha e ignoram investigação da PF

Bolsonaro e Ramagem fazem evento de campanha e ignoram investigação da PF



RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Com a presença do governador do Rio de Janeiro Cláudio Castro (PL), o deputado federal Alexandre Ramagem, pré-candidato a prefeito do Rio pelo PL, participou de evento na capital fluminense nesta quinta-feira (18/7) acompanhado também do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ramagem participou do evento um dia depois de prestar depoimento na sede da Polícia Federal, no Rio, no âmbito do inquérito que investiga uma suposta estrutura de monitoramento ilegal da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) no período em que foi ex-diretor do órgão. Segundo as investigações, os agentes espionavam opositores políticos, magistrados e jornalistas.

Nos discursos desta quinta-feira, a votação na Ramagem foi mencionada como escala para as eleições presidenciais de 2026. Foi repetida a frase que “2024 é 2026”. A direção do PL tenta aproximar a imagem de Ramagem da do ex-presidente para impulsionar a figura do pré-candidato.

“Quando falamos de 2026 temos que passar por 2024. Todo mundo que está ao meu lado sofre perseguição por estar ao meu lado”, disse Bolsonaro.

Bolsonaro não pode ser candidato a presidente em 2026. Foi declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até 2030 por ataques e mentiras sobre o sistema eleitoral.

Além do caso da venda de joias e da carteira de vacinação, em que já foi indiciado pela PF, Bolsonaro é alvo de outras linhas de investigação, que investigam os crimes de tentativa de golpe de Estado e abolição violenta de o Estado democrático de direito, incluindo os ataques de 8 de janeiro de 2023.

Parte dessas investigações está no âmbito do inquérito sobre milícias digitais denunciado por Moraes e lançado em 2021, o que poderia, em tese, resultar na condenação de Bolsonaro em diversas frentes.

Caso seja processado e condenado pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e associação criminosa, Bolsonaro poderá enfrentar pena de até 23 anos de prisão e ficar inelegível por mais de 30 anos.

Nesta quinta-feira, além de Castro e Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), outro personagem central da investigação da PF, esteve em cima do carro de som no evento na Tijuca, zona norte do Rio. A plataforma também reuniu deputados estaduais do partido.

Sem citar diretamente a investigação, Flávio criticou a PF e disse que os policiais federais ainda ficarão no “barco dos réus”. “Eles podem virar suas vidas do avesso, como fizeram até agora, e não encontrarão nada”.

Castro foi ao microfone e citou a operação policial iniciada na segunda-feira, que envolveu mais de 2 mil policiais. Ele disse que, no estado do Rio, “a polícia é a polícia e o ladrão é o ladrão”.

O governador voltou a criticar o Itamaraty, que pediu explicações à Polícia Militar sobre a abordagem aos filhos dos embaixadores, em Ipanema. Os jovens são negros e estavam com um colega branco. “O Itamaraty condena a polícia antes de perguntar o que aconteceu antes do devido processo legal”, disse Castro.

Ao ser anunciado no palco pelo deputado estadual Anderson Moraes (PL), Castro foi vaiado timidamente e depois aplaudido em igual medida.

Ramagem criticou a gestão do prefeito Eduardo Paes (PSD), pré-candidato à reeleição, e ignorou a investigação sobre o uso ilegal da Abin e sua presença na PF.

A polícia investiga um suposto uso da estrutura da Abin para investigar opositores políticos, magistrados e jornalistas, na época em que Ramagem era diretor, de 2019 a 2022.

A PF encontrou áudio “possivelmente gravado” por Ramagem durante reunião com Bolsonaro em agosto de 2020, no Palácio do Planalto. Na segunda-feira (15), o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes derrubou o sigilo deste áudio.

O áudio mostra que advogados buscavam formas de anular as investigações “rachadinhas” contra Flávio Bolsonaro, principalmente por meio do Serpro (estatal que detém os dados do Fisco), o que poderia evidenciar acesso ilegal aos dados do filho do presidente pela Receita Federal funcionários. no Rio de Janeiro.

No áudio, segundo a PF, é possível identificar ações de Ramagem indicando que seria necessária a instauração de um processo administrativo contra os auditores da Receita Federal. A medida teria como objetivo anular a investigação e afastar alguns auditores de seus respectivos cargos.

Além de Ramagem, outras pessoas deverão prestar depoimento à PF.

No dia 11, uma operação prendeu agentes que trabalhavam diretamente para Ramagem quando ele era ex-diretor da Abin.

Foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão, expedidos pelo STF, em Brasília, Curitiba, Juiz de Fora, Salvador e São Paulo.

Os sete alvos são Mateus de Carvalho Spósito, Richards Pozzer, Marcelo Araújo Bormevet e Giancarlo Gomes Rodrigue e Rogério Beraldo de Almeida, contra os quais houve ordem de prisão e busca; e José Matheus Sales Gomes e Daniel Ribeiro Lemos, alvos apenas de mandados de busca e apreensão.



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