Após o comediante Nego Di ser preso pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul acusado de peculato por vender produtos pela internet e não entregar, as vítimas relataram prejuízos financeiros e emocionais.
Em entrevista com Correspondência, vítima que preferiu não ser identificada, relatou que tudo começou em março de 2022, quando viu na rede social de Nego Di um anúncio sobre aparelhos de ar condicionado. “Ele parecia ser uma pessoa de confiança, que não tinha envolvimento em nada duvidoso, era até funcionário de uma grande emissora do RS afiliada à Globo Nacional, parecia ser de confiança”, começou a vítima.
“Vi potencial de negócio, pois precisava de dinheiro para pagar tratamentos médicos e revenderia os aparelhos de ar condicionado para alguns instaladores locais”, explicou o empresário. “Depois de contactar estes instaladores e garantir que comprariam de mim, decidi que não tinha ambição de obter um grande lucro com a compra e venda, mas apenas angariar fundos para tratamento médico”.
Pensando nessa garantia, ele fez um empréstimo bancário para comprar os aparelhos de ar condicionado à vista, já que o pagamento era apenas à vista via boleto ou pix. “Comprei 33 aparelhos, desembolsando dinheiro emprestado no valor de quase R$ 30 mil”, relatou.
Segundo a vítima, a situação começou a ficar preocupante depois que os prazos de entrega se esgotaram e um funcionário da empresa que se identificou como Anderson passou a dar diferentes desculpas em relação à entrega sempre que era contatado. “Fornecedor atrasou, transportadora rompeu contrato, etc. Porém, Nego Di voltou à sua rede social e pediu calma, que não era golpe, que a loja era dele e que podíamos confiar”, explicou a vítima do a fraude.
Com o descumprimento dos novos prazos, as vítimas começaram a se reunir para organizar protestos e pressionar Nego Di para que entregasse os produtos e/ou reembolsasse a compra. “Ele desapareceu por um tempo e depois apareceu dizendo que também foi vítima de um golpe, mas que iria compensar as pessoas para não deixar ninguém ‘para baixo’ e não prejudicar as pessoas. Reembolsou algumas pessoas, pequenas quantias, as mais barulhentas, que lideravam protestos, para tentar silenciar o povo e acalmar as coisas”, continuou.
Vítima pensou em se matar após o ataque
A vítima descreveu o impacto pessoal do golpe: “Eu já estava num nível de grande depressão, com a dívida do empréstimo já vencida e sem saber o que fazer. pensei que desta forma eu poderia resolver este problema. No entanto, fui apoiado pela minha família e amigos para não fazê-lo dessa forma.”
“Minha história chegou ao Nego Di, que entrou em contato comigo pelo WhatsApp, prometendo reembolso e que o Anderson faria o pagamento. Falei com o Anderson e ele me arrastou por mais e mais tempo… e nunca recebi meu dinheiro de volta, muito menos os produtos. Obviamente, eu já havia feito boletim de ocorrência na polícia e estava aguardando o caso ser investigado e chegar a um desfecho”, explicou a vítima.
“Fiquei muito indignado ao ver Nego Di viajando para o exterior, como Europa, Punta Cana e outros destinos do Brasil, desperdiçando e gastando o dinheiro do golpe que realizou. nada aconteceu. Mas a justiça de Deus não falha.”
“Com o tempo, me recuperei física, mental e psicologicamente, mas o buraco financeiro ainda não foi superado. Fiquei muito grato pela prisão de Nego Di e espero que ele continue preso e pague por seus atos! meu dinheiro de volta com bens apreendidos e contas bloqueadas”, finalizou.
Entenda o caso
Segundo o advogado criminal Mateus Marques, responsável por apresentar a notícia-crime que deu início à investigação, as investigações mostraram que, através de vendas ilícitas, poderão haver mais de 370 vítimas.
“No período de junho e julho do ano passado, diversas pessoas começaram a perceber que suas compras não estavam chegando. Isso levantou suspeitas de que poderia se tratar de uma fraude. investigação e começou a identificar os envolvidos”, disse Mateus.
As reclamações vão desde a compra de celulares que nunca foram entregues até casos mais graves, como o da vítima que falou com o Correio, que estava em tratamento médico e comprou aparelhos de ar condicionado com as últimas economias, no valor de 30 mil reais, mas ele também não recebeu os produtos.
“A polícia está acessando os arquivos para verificar se foram apreendidos quaisquer objetos que possam servir para compensar as perdas dessas pessoas”, apontou o advogado responsável pela defesa de 9 das 370 vítimas.
No que diz respeito à pena, um caso de peculato pode variar de 1 a 3 anos, mas o advogado explica que, no entanto, não há pena definida, pois a gravidade pode ser influenciada por diversos fatores. “O fato de Nego Di ser uma pessoa influente e usar seu cargo para agir de má-fé pode aumentar a pena. Além disso, o uso de seu papel para enganar outras pessoas é um agravante significativo no caso”, explicou.
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