10/07/2024 – 19:57
Mário Agra/Câmara dos Deputados
Deputados analisam em Plenário a proposta que regulamenta a reforma tributária
A Câmara dos Deputados aprovou o texto base do regulamento da reforma tributária (Projeto Complementar 68/24), com diversas alterações em relação ao projeto original, de autoria do Poder Executivo.
Foram mais de 8 horas de discussão no Plenário até a aprovação do texto base. Os deputados começam agora a votar o destaques apresentadas pelas partes na tentativa de realizar outras alterações no substituto do relator, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG).
O projeto regulamenta diversos aspectos da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (IBS), da Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto Seletivo (IS), que substituirá o PISO CofinsÓ ICMSÓ ISS e parcialmente o IPI.
São definidos percentuais de redução para diversos setores e produtos, além de benefícios fiscais, como crédito presumido, redução da base de cálculo, imunidades, isenções e outros incentivos.
A versão votada apresentou alterações como:
– 100% de retorno da CBS de energia, água e gás para pessoas de baixa renda;
– alíquota máxima de 0,25% para minerais – contra o máximo de 1% estipulado pela emenda constitucional;
– Redução de 30% nos impostos para planos de saúde de animais domésticos;
– todos os medicamentos não listados na alíquota zero terão redução de 60% na alíquota geral; Isso é
– os turistas estrangeiros receberão restituição dos impostos referentes aos produtos adquiridos no Brasil e acondicionados na bagagem.
O presidente da Câmara, Arthur Lira, defendeu o trabalho dos integrantes do grupo de trabalho de regulamentação da reforma tributária (PLP 68/24) e afirmou que não cabe criticar eventual falta de discussão sobre o tema. “A Câmara não pode, independente do resultado, ficar arranhada por discursos de parlamentares dizendo que não houve debate, não houve discussão, não houve tempo de amadurecimento, não houve diálogo”, afirmou.
Lira lembrou que os sete integrantes do GT foram escolhidos entre as maiores bancadas da Câmara dos Deputados e cada um tinha a responsabilidade de repassar as discussões aos seus partidos. No total, foram 22 audiências públicas com 408 expositores em 227 horas de reuniões.
O presidente afirmou que a reforma tributária é “vital para a simplificação, a equalização, a desburocratização e, principalmente, um sistema mais justo que possa corrigir e tirar o Brasil desse hospício tributário a que estamos acostumados”.
Mais informações abaixo
Reportagem – Eduardo Piovesan e Tiago Miranda
Montagem – Pierre Triboli
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