Um homem de 55 anos foi torturado e morreu, nesta segunda-feira (7/8), na Comunidade Efata Tarapêutica, localizada em Cotia, São Paulo. A vítima foi colocada presa em uma cadeira, com as mãos amarradas nas costas, e foi agredida por um funcionário, que foi preso em flagrante.
O local, que atendia pessoas com dependência química, não tem autorização para funcionar e foi fechado pela Prefeitura de Cotia. O responsável pela clínica foi notificado para entrar em contato
aos familiares dos internos para a remoção imediata de todos que permaneceram no espaço.
Em nota enviada à reportagem, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que a ocorrência foi atendida inicialmente por guardas municipais que se deslocaram ao local para tratar uma lesão corporal. A vítima foi levada para um posto de saúde em Vargem Grande Paulista, mas não sobreviveu aos ferimentos.
Sinais de maus-tratos a outras pessoas
Segundo a Prefeitura de Cotia, uma equipe da Secretaria de Saúde identificou indícios de maus-tratos em outros internos da clínica particular clandestina. “Já foram iniciados os trabalhos de profilaxia, além de avaliação dos internos para saber se precisam de atendimento. Paralelamente, uma equipe da Secretaria de Desenvolvimento está realizando uma intervenção no local e começou a entrar em contato com os familiares dos internos para que possam ser retirado do espaço”, afirmou a gestão municipal.
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Veja a nota da Secretaria de Segurança Pública na íntegra:
Um monitor de 24 anos foi preso acusado de matar um paciente em uma clínica de reabilitação em Cotia. O crime aconteceu por volta das 14h30 desta segunda-feira (09) na Estrada Velha do Aguassaí. Outro funcionário é investigado.
A ocorrência foi atendida inicialmente por guardas municipais que se deslocaram ao local para tratar uma lesão corporal da vítima, um homem de 55 anos, levado ao PS de Vargem Grande Paulista, porém não sobreviveu aos ferimentos.
Uma equipe do GOE apoiou a ocorrência e, por meio de áudio em grupo de mensagens, o acusado conversou com terceiros sobre as agressões que cometeu. Ele foi preso em flagrante e o caso foi registrado como tortura na Delegacia de Cotia.
Veja a nota da Prefeitura de Cotia na íntegra:
A Prefeitura de Cotia informa que uma equipe da Vigilância Sanitária esteve no local nesta terça-feira, 09/07/24, e constatou que se tratava de uma clínica particular clandestina, sem qualquer tipo de autorização para funcionamento.
O local foi fechado e o responsável foi notificado para fazer contato com os familiares dos internos para a remoção imediata de todos que permaneceram no espaço, remoção que será monitorada pela Prefeitura.
A Prefeitura de Cotia acrescenta que uma equipe da Secretaria de Saúde identificou indícios de maus-tratos em outros internos da clínica particular clandestina. Iniciou-se o trabalho de profilaxia, além de
avaliando os presos para ver se eles precisam de assistência. Paralelamente, uma equipe da Secretaria de Desenvolvimento está realizando uma intervenção no local e iniciou contato com as famílias dos internados para que sejam retirados do espaço.
A intervenção e o acompanhamento das equipes da Prefeitura continuarão até a retirada de todos que estavam em tratamento no local.
A reportagem não localizou a defesa dos responsáveis pela Comunidade Terapêutica Efata
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