Gal Costa: o que se sabe sobre denúncias de maus-tratos de ex-funcionários

Como se não bastasse a briga entre o ex-companheiro Gal Costa, Wilma Petrillo, com o filho da cantora, Gabriel Costa Penna Burgos, surgiu mais um imbróglio jurídico nesta semana. O casal Luciana de Souza Santos e Ed Wilson, ex-funcionários da família, moveu ações contra o espólio do artista cobrando 1,1 milhão de reais em direitos trabalhistas. Wilma Petrillo também é mencionada.

O casal fez a revelação durante entrevista ao programa Domingo espetacular, da Record, exibido neste domingo, 7. “Muito humilhante. A pessoa está com fome e não consegue comer. Com muita comida lá não dá para comer”, disse Luciana na entrevista. Ela comparou o regime de trabalho à “exploração e escravidão”. Ela afirmou que foi repreendida por comer feijoada que estava na geladeira. A ex-funcionária também mostrou um áudio do WhatsApp em que reclama com Wilma. “Trabalhei mais de 12 horas e você ainda reclama de mim, Wilma? Fiquei dois períodos sem comer nada.”

Luciana e Ed disseram que ficaram meses sem receber salário. “Houve momentos em que ela pagou. Aí ela ficava dois, três meses sem pagar. Às vezes ela dava um pouco em dinheiro e um cheque. Tive que cobrar muito da Gal Costa para ela pagar. Porque ela disse para esquecer”, disse Luciana.

Os dois funcionários afirmaram que nunca tiveram suas carteiras de trabalho assinadas. Pedem pagamento do Décimo Terceiro Salário, férias e horas extras. Além de outros benefícios que não foram pagos, previstos na legislação. As audiências deverão ocorrer no início de agosto na Justiça do Trabalho de São Paulo.

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O brilho eterno de uma estrela da música brasileira ameaçada por histórias privadas. Agora, dois processos no valor de mais de R$ 1,1 milhão podem prejudicar a imagem deixada por Gal Costa, uma das cantoras mais admiradas do Brasil. Uma empregada doméstica que trabalhou em sua casa durante cinco anos foi à Justiça com diversas acusações.

Nem Wilma nem Gabriel se manifestaram sobre as acusações.

Na semana passada, a polícia concluiu a investigação para saber se a morte do cantor foi criminosa. Em relatório enviado ao Ministério Público, porém, ninguém foi indiciado.