O Ministro das Finanças, Fernando Haddadassumiu o cargo sob forte desconfiança Mercado. Havia dúvidas se ele seria capaz de desempenhar um papel política económica responsável e conter a pressão do presidente Lula É de PT por mais gastos públicos e menos rigor fiscal. A estreia não foi exatamente positiva para o chefe da equipe econômica. Em debate dentro do governo, acabou derrotado ao defender a reintegração do combustíveismedida que só foi adotada meses depois.
No balanço de 2023, porém, Haddad conseguiu aprovar pontos prioritários da agenda econômica, entregou crescimento do PIB três vezes maior que o estimado pelo mercado e coletou dados positivos de inflação, emprego e renda. Na prática, reverteu as expectativas negativas iniciais e semeou algum optimismo entre os agentes económicos. Essas conquistas foram resultado de uma combinação de fatores como uma aliança providencial com o presidente da Câmara Artur Lira (PP).
Apoiante da campanha fracassada à reeleição de JairBolsonaro, Lira, que mantém uma relação de desconfiança mútua com Lula, ajudou Haddad a traçar, entre outros, o novo marco fiscal, a reforma tributária e uma série de medidas que visam aumentar a arrecadação federal. Apesar dos notórios problemas de articulação política do governo, o deputado abraçou a agenda do ministro, até porque ele, Lira, também ganhou pontos, com a aprovação das propostas, junto aos expoentes do PIB brasileiro.
Mudança de cenário
Em 2024, o cenário mudou para Haddad. A Câmara rejeitou parte de suas propostas, como a MP do PIS/Cofins, e diluiu outras, dificultando o cumprimento das metas fiscais pelo plano do ministro através do aumento da arrecadação. Além disso, Lula começou a sabotar o desempenho da equipa económica com bravatas que contribuíram para reforçar a suspeita de que o governo não está verdadeiramente comprometido com a responsabilidade fiscal.
Pressionado por derrotas no governo e no Congresso, Haddad viu o cenário econômico piorar com a alta do dólar, que, se continuar, terá impacto direto na inflação. Se 2023 foi um bom momento, este ano foi um ano difícil para o ministro. Com o presidente boicotando mais do que ajudando, ele terá na próxima semana uma oportunidade de ouro para deixar de lado a agenda negativa. E, mais uma vez, pelas mãos de Lira.
Se o roteiro for cumprido, o deputado submeterá à votação a regulamentação da reforma tributária, uma das prioridades de Haddad. Será a chance do ministro mudar de assunto —e respirar um pouco.
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