BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A Polícia Federal protocolou no STF (Supremo Tribunal Federal) documentos que indiciam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 11 pessoas na investigação sobre a venda de joias recebidas de presente pelo governo brasileiro. A entrega foi feita nesta sexta-feira (5/7).
O inquérito ainda não chegou ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso na Justiça. Assim, qualquer nova decisão relativa à manutenção do sigilo, por exemplo, ainda não foi decidida. As movimentações no processo devem ocorrer a partir da próxima semana.
Pelo procedimento habitual, Moraes solicitará manifestação da PGR (Procuradoria-Geral da República), a quem caberá decidir se denuncia agora o ex-presidente. Se isso acontecer, caberá então ao Tribunal decidir se ele se torna réu. Bolsonaro foi indiciado por suspeita dos crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro e desvio/apropriação de bens públicos.
Ex-ajudante de campo do ex-presidente, Mauro Cid foi apontado como suspeito dos três crimes. Fabio Wajngarten e Frederick Wassef, advogados de Bolsonaro, foram citados por lavagem e associação criminosa, assim como o general reformado Mauro Cesar Lourena Cid, pai de Mauro Cid, que supostamente ajudou na venda das joias, e o ex-assessor de Bolsonaro, Osmar Crivelatti.
Os demais indiciados pela PF foram o ex-ministro Bento Albuquerque, Marcelo da Silva Silveira e Marcos André dos Santos Soeira (apropriação e associação criminosa), Julio Cesar Vieira Gomes (por três crimes e por advocacia administrativa perante a Fazenda) e o militar José Roberto Bueno Junior (pelos três crimes).
Declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até 2030 por ataques e mentiras sobre o sistema eleitoral, o ex-presidente já havia sido indiciado em março pela PF em outra investigação, envolvendo falsificação de certificados de vacinas contra a COVID-19.
Além do caso da venda de joias e da carteira de vacinação, Bolsonaro é alvo de outras linhas de investigação, que investigam os crimes de tentativa de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, incluindo os atentados de janeiro. 8, 2023.
Parte dessas investigações está no âmbito do inquérito sobre milícias digitais denunciado por Moraes e lançado em 2021, o que poderia, em tese, resultar na condenação de Bolsonaro em diversas frentes.
Caso seja processado e condenado pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e associação criminosa, Bolsonaro poderá enfrentar pena de até 23 anos de prisão e ficar inelegível por mais de 30 anos.
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