Unidades de pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia pedem recursos e reposição de servidores – Notícias

Unidades de pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia pedem recursos e reposição de servidores – Notícias


07/03/2024 – 14h57

Renato Araújo/Câmara dos Deputados

Márcio Albuquerque: UPs são referência, mas têm orçamento abaixo do necessário

Representantes das unidades de pesquisa (UPs) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) pediram nesta quarta-feira (3), em audiência pública na Câmara dos Deputados, o aumento do orçamento e a substituição de pesquisadores. Recentemente, o governo autorizou concurso para 532 novos servidores para as UPs, após 12 anos sem contratação.

A situação das UPs foi debatida na Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação, a pedido do deputado Reimont (PT-RJ). Atualmente, existem 17 unidades de pesquisa espalhadas pelo país, vinculadas ao ministério. Entre eles, alguns conhecidos da população, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Segundo o diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), uma das 17 UPs, Márcio Albuquerque, todas as unidades são referências na área e têm boas avaliações em rankings internacionais de pesquisa. Porém, vivem com um orçamento abaixo do necessário.

Entre 2019 e 2024, o orçamento para UPs passou de R$ 344 milhões para R$ 359 milhões, um aumento de 4,3%. No período, a inflação baseada no IGP-M, que corrige os principais contratos dessas unidades, subiu 62%. “Quando você olha isso de 2010 a 2023, a corrosão é de quase 180%. É claro que sentimos isso em primeira mão”, disse Albuquerque.

Ele também exigiu a posse imediata dos candidatos aprovados. Hoje, as UPs contam com 1.881 servidores. Eram mais de três mil em 2010.

O secretário de Gestão e Inovação do Ministério de Gestão e Inovação nos Serviços Públicos, Roberto Pojo, afirmou que a intenção da secretaria é investir 800 funcionários no ministério como um todo. Segundo ele, a ausência de competições há 12 anos compromete o desempenho das UPs.

“Quando há um intervalo de 12 anos entre as competições, significa que quem vai entrar chegará ao topo da carreira quando os atuais se aposentarem, dificultando o princípio básico de transmissão de conhecimento entre gerações”, disse Pojo.

Apoiar
Os parlamentares que participaram do debate defenderam a ampliação dos recursos para ciência e tecnologia. O deputado Reimont, que propôs a audiência pública, reconheceu o problema, mesmo depois de o atual governo, segundo ele, ter aumentado o financiamento para a área.

Renato Araújo/Câmara dos Deputados

Reimont: Brasil precisa investir em infraestrutura de ciência e tecnologia

Reimont listou os principais pontos da agenda da UP, incluindo a recuperação orçamental e o fortalecimento da estrutura. “Um país do tamanho do Brasil precisa estar equipado com uma infraestrutura científica e tecnológica moderna, integrada e comprometida”, afirmou.

Os deputados Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Ossesio Silva (Republicanos-PE), Leonardo Gadelha (Pode-PB) e Odair Cunha (PT-MG) também manifestaram apoio às reivindicações das UPs.

Programa
Durante o debate, Reimont deu a palavra aos colaboradores de ciência e tecnologia. Pediram o reajuste das bolsas do Programa de Formação Institucional (PCI), concedidas pelas UPs.

Segundo funcionários, o PCI é o único programa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) cujas bolsas não foram reajustadas no atual governo.

A Subsecretária de Pesquisa e Unidades de Organização Social do MCTI, Isa Assef, se comprometeu a encontrar uma solução para esta e outras questões levantadas.

Relatório – Janary Júnior
Montagem – Marcelo Oliveira



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