Decisões de fiscalização dos novos tributos sobre consumo deverão ser unificadas, diz deputado – Notícias

Decisões de fiscalização dos novos tributos sobre consumo deverão ser unificadas, diz deputado – Notícias


07/02/2024 – 18:59

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Reunião do Grupo de Trabalho do Comitê Diretor do IBS

O deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE) anunciou nesta terça-feira (2) que o Projeto de Lei Complementar 108/24, que regulamenta o Comitê Gestor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (IBS), vai prever a obrigatoriedade que União, estados e municípios seguem as decisões do grupo, responsável por harmonizar as interpretações da nova legislação fiscal sobre o consumo. Houve preocupação entre as empresas com diferentes decisões de fiscalização em relação a casos semelhantes. “É segurança para todos nós. Se a legislação é única, a decisão tem que ser única”, destacou.

Em audiência pública do grupo de trabalho que discute o projeto, Mauro Benevides disse ainda que os contribuintes deveriam ter maior presença na comissão gestora e que será garantida uma participação mínima de mulheres nos conselhos de administração. O IBS será o imposto sobre o consumo dos estados e municípios e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), da União.

O secretário de Economia de Goiás, Francisco Nogueira pediu que a correção do financiamento que a União fará para a instalação do comitê gestor seja feita pelo IPCA e não pela taxa básica de juros, o Selic. Esse financiamento será fornecido por estados e municípios. Mas Mauro Benevides disse que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não concorda com a mudança porque qualquer subsídio financeiro terá impacto nas metas fiscais do governo federal.

O secretário da Fazenda do Rio de Janeiro, Leonardo Lobo, defendeu mudanças no projeto que beneficiam estados que fiscalizam empresas sediadas em seus territórios; mas, cuja arrecadação do IBS será destinada a outros estados, pois o imposto será proveniente do local de consumo. “É difícil, como secretário da Fazenda, convencer nossas assembleias a gastar recursos em tecnologia da informação ou pessoal para realizar esta fiscalização.”

Diretora da Receita do Paraná, Suzane Gambetta pediu que a cobrança administrativa de débitos tributários fosse ampliada de seis meses, como estava no projeto original, para 12 meses.

Segundo ela, principalmente na fase inicial da nova tributação, as empresas precisam de tempo para incorporar as novas regras. “Porque a experiência mostra que a recuperação de dívidas judicializadas é baixa em todo o país, menos de 1%. Gostaríamos que isso fosse observado também, para que possamos fazer uso desse encargo administrativo, causando um custo menor, de forma mais simplificada e menos onerosa”.

O deputado Ivan Valente (Psol-SP) disse que pretende apresentar uma emenda para deixar mais claro qual deve ser a progressividade tributária do imposto estadual sobre doações e heranças. A ideia é que as taxas variem de acordo com o ativo em questão. Valente critica o fato de hoje o teto de cobrança ser de 8% e vários estados cobrarem no máximo 4%.

O assessor da Receita de Minas Gerais, Ricardo Oliveira, disse que o mecanismo de substituição tributária deverá permanecer em alguns casos. Substituição é quando o imposto é cobrado em fase anterior ao consumo final. Mas Oliveira disse que em regiões dominadas por milícias, por exemplo, não são emitidas notas fiscais.

Reportagem – Sílvia Mugnatto
Edição – Georgia Moraes



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