A influência e o poder crescente Gilberto Cassabpresidente do PSD e secretário de Governo do São Paulotem sido um fator importante nas negociações para a sucessão de Artur Lira (PP-PI) na Presidência da Câmara.
O líder do partido de Kassab, deputado Antonio Brito (BA) é um dos candidatos ao cargo. Bem relacionado e aliado de parlamentares de esquerda e direita, enfrenta resistência e especulação pela proximidade com o líder do PSD.
Nos corredores da Câmara são muitos os que propagam que Brito prestaria total subserviência a Kassab, dando-lhe uma espécie de procuração para liderar os deputados e orientar as decisões internas caso o parlamentar baiano seja eleito.
O PSD tem hoje a Presidência do Senado, representada Rodrigo Pacheco (MG), e é o maior partido da Câmara. Além disso, possui o maior número de prefeituras do país (mais de 1.000), ocupa três ministérios no Governo Lula e prevê chegar ao governo de São Paulo, maior cidade do país, em uma possível candidatura a Tarcísio de Freitas à Presidência da República.
Uma ascensão na Câmara, portanto, consolidaria mais um espaço de poder para Kassab – que muitos partidos tentam evitar.
Antônio Brito: não há ‘ponta na orelha’
Ciente das intrigas, o deputado Antônio Brito vem abraçando a bandeira da independência e já avança para rejeitar a tese de que estaria protegido pelo líder do partido.
Em campanha aberta, ele costuma discutir o tema com parlamentares e aliados e garante que, apesar da deferência a Kassab, não lhe entregaria o poder de decisão na Câmara – o que, afirma, seria impossível de acontecer em prática.
Brito costuma dizer que o cargo de presidente da Câmara abrange interesses de múltiplos partidos e deputados, e a principal dificuldade é encontrar um mínimo de consenso em meio a um Legislativo tão polarizado. Portanto, sublinha, é o parlamentar que estará no Conselho de Administração – e mais ninguém – que terá de ter competências para lidar com diferentes espectros políticos.
“Quando você está testemunhando, é apenas Deus e seu destino. Não há como ter um ‘ponto no ouvido’ para dizer o que fazer ou não fazer ou continuar fazendo ligações antes de tomar uma decisão”, disse ele em conversas recentes.
Ele acrescenta que o desafio é conseguir “realizar o plenário” num ambiente tão conflituoso e diverso. Por esse raciocínio, diz ele, não seria alguém que nem sequer é deputado que teria condições de ditar os rumos da Casa.
Resta agora saber se as outras partes ficarão convencidas do argumento.
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