O poeta mineiro Adélia Prado foi anunciado vencedor do Prêmio Camões 2024, a maior homenagem da língua portuguesa. O anúncio foi feito na tarde desta quarta-feira, 26. Ela é a 14º Brasileiro a conquistar o prêmio, que já homenageou Chico Buarque, Lygia Fagundes Telles, Jorge Amado e outros nomes importantes da literatura nacional. Além do título, o autor recebe 100 mil euros (cerca de 590 mil reais), valor subsidiado pelo Ministério da Cultura português e pela Fundação Biblioteca Nacional, vinculada ao Ministério da Cultura brasileiro.
O escritor foi escolhido por uma equipe de seis jurados, que deliberaram na manhã desta quarta-feira em reunião virtual. São eles os brasileiros Deonisio da Silva e Ranieri Ribas, os moçambicanos Dionísio Bahule e Francisco Noa, e as portuguesas Clara Crabbé Rocha e Isabel Cristina Mateus. “Adélia Prado é autora de uma obra muito original, que se estende por décadas, com destaque para a produção poética. Adélia é lírica, bíblica, existencial, escreve poesia como faz nos bons tempos”, descreveu o júri.
É o segundo prêmio que o escritor ganha em menos de uma semana. Na última quinta-feira, 20 de junho, ela havia recebido o prêmio Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, por toda a sua obra. Numa nota enviada à imprensa, Adélia agradeceu ambas as vitórias: “Foi com muita alegria e emoção que recebi, hoje, dia 26 de junho, uma chamada da senhora Dalila Rodrigues, Ministra da Cultura de Portugal, informando-me que foi galardoado com o Prémio Camões. Ainda comemorava o recebimento do Prêmio Machado de Assis, da ABL, e agora estou duplamente feliz. Quero partilhar a minha alegria com todos os amantes da língua portuguesa, esta poderosa fonte de criação”, afirmou.
Quem é Adélia Prado?
Aos 88 anos, Adélia Prado é considerada a maior poetisa viva da literatura brasileira. Nascida em Divinópolis, Minas Gerais, publicou seus primeiros textos em jornais de sua cidade natal e de Belo Horizonte. Ela se formou como professora e filósofa antes de publicar seu primeiro livro de poemas, Bagagemem 1976. Seu segundo trabalho, O coração acelerado (1978), recebeu o Prêmio Jabuti. Ela também se aventurou na prosa em livros como Solte os cachorros (1979) e Cacos para um vitral (1980).
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