Vinte dias após a aprovação do Projeto de Lei (PL) que determina reajuste salarial de 4,62% para servidores públicos, o Governo de Minas Gerais estabeleceu que o pagamento retroativo a janeiro será feito em cinco parcelas. A proposta foi aprovada pela Assembleia Legislativa (ALMG) no dia 6 de junho e ainda não foi sancionada por Romeu Zema (Novo).
O PL 2309/2024 começou a tramitar na Assembleia no dia 14 de abril e seu andamento na Câmara foi marcado por diversos protestos de servidores e parlamentares de classe e de oposição. A principal reivindicação era aumentar o percentual inicialmente apresentado pelo Executivo, que previa aumento de 3,62% para os servidores.
Os 3,62% apresentados no texto original representavam cerca de um terço da inflação acumulada em 2022 e 2023, período em que não houve reajuste aos servidores. Ao longo do processo, a oposição tentou, sem sucesso, aumentar a correção para 10,67%, relativa às perdas inflacionárias dos dois anos anteriores.
Diante de questionamentos de servidores e parlamentares, entre o primeiro e o segundo turno de votação no plenário, o Executivo enviou à Assembleia um texto substitutivo concordando em conceder um reajuste em linha com a inflação em 2023, e aumentou o percentual para 4,62%.
Próximo pagamento
Segundo o Governo de Minas, os salários pagos de junho já serão reajustados em 4,62% e serão efetuados no quinto dia útil do próximo mês. O Executivo contabiliza 625 mil empregados ativos e inativos e pensionistas abrangidos pelo pagamento atualizado.
O pagamento retroativo a janeiro deste ano será pago entre agosto e dezembro. O valor total destinado a essas parcelas é de R$ 975,39 milhões e respeitará o seguinte cronograma: retroativo de janeiro a agosto; de fevereiro a setembro; de março a outubro; de abril a novembro; e de maio a dezembro.
Durante a tramitação do projeto de reajuste, membros da oposição destacaram uma emenda para votação em plenário que determinava o pagamento do reajuste retroativo em parcela única. Como todas as tentativas de alteração do texto propostas por parlamentares contrários à proposta de Zema, ela foi rejeitada pela maioria dos deputados.
Atraso questionado
Zema sancionará o reajuste nesta quinta-feira (27/6), último dia do prazo para definição do Executivo sobre o projeto aprovado na Assembleia. A demora na regulamentação do texto enviado pelo próprio Executivo ao Parlamento foi alvo de críticas de oposicionistas e entidades representativas do serviço público.
Na última segunda-feira (24/6), a secretária de Planejamento e Gestão, Camila Neves, foi à ALMG para sessão da Assembleia Fiscal e garantiu a sanção do PL no prazo devido. Durante a reunião do programa que exige responsabilização do Executivo, o chefe do departamento informou que o governo aproveitou o prazo determinado após a aprovação do projecto para fazer estudos internos e avaliar a viabilidade do pagamento dos salários corrigidos.
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