Dólar dispara e fecha em R$ 5,51, no maior patamar em mais de dois anos; Ibovespa encerra em alta

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O dólar fechou em alta nesta quarta-feira (25), dia em que o mercado analisou os novos dados da prévia da inflação brasileira. Ao final do pregão, o dólar subiu 1,20%, cotado a R$ 5,5188. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,5258. Nesse cenário, o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa brasileira, a B3, começou o quarto trimestre em queda, mas reverteu o sinal e fechou em alta.

O aumento dos preços foi de 0,39% em junho, abaixo das expectativas do mercado financeiro, mas com um aumento preocupante nos preços dos alimentos e dos serviços básicos.

A quarta também repercutiu no mercado após entrevista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em que voltou a criticar a decisão sobre taxas de juros do Banco Central do Brasil (BC) e relativizou a necessidade de corte de gastos.

Na véspera, a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) mostrou que os membros adotarão um discurso mais cauteloso sobre a gestão da taxa básica de juros, a Selic, em meio às incertezas sobre a inflação e a economia global.

Além disso, o cenário no exterior continua incerto, principalmente após declaração de um diretor do Federal Reserve (Fed, banco central americano) que também reiterou que os juros americanos deverão permanecer elevados por mais tempo. O mercado aguarda os dados de inflação dos EUA na sexta-feira para reafirmar esta posição.

Com isso, o dólar acumulou alta de 1,43% na semana; ganho de 5,14% no mês; e aumento de 13,73% no ano.
Na véspera, a moeda norte-americana avançou 1,16%, cotada a R$ 5,4534.

O Ibovespa encerrou em alta de 0,25%, aos 122.641 pontos. Na véspera, o índice fechou em queda de 0,25%, aos 122.331 pontos. Com isso, acumulou alta de 0,82% na semana; ganhos de 0,19% no mês e perdas de 8,83% no ano.

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