Devastada pela água, Roca Sales vive entre migração e reconstrução

Devastada pela água, Roca Sales vive entre migração e reconstrução



Moradores que falaram com a Agência Brasil elogiaram a economia da cidade, dizendo que ela tem empregos e oportunidades. O município abriga indústrias como o frigorífico JBS, a calçadista Beira Rio e a coureira Bom Retiro.

O presidente da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Vendas da Roca, Cléber Fernando dos Santos, explicou que as médias e grandes indústrias conseguiram retomar as atividades, ainda que parcialmente, cerca de 25 dias após a enchente. Contudo, as pequenas e micro indústrias, empresas e serviços ainda enfrentam dificuldades.

“Alguns até agora não conseguiram retomar porque muitos tomaram empréstimos ou usaram as poupanças que pouparam e investiram após as cheias de Setembro. Eles imaginaram que algo desta magnitude nunca mais aconteceria”, disse ele.

Cléber diz que esses comerciantes precisam de recursos a fundo perdido porque não conseguem tomar crédito porque estão endividados. “Estamos tendo aqui um êxodo muito grande. Outros municípios que não foram afetados acabam conseguindo atrair gente oferecendo moradia e trabalho para as pessoas daqui”, explicou.

Prefeitura

A Câmara Municipal de Roca Sales estima uma perda de receitas de 40% este ano devido às cheias. O prefeito Amilton Fontana afirma que a situação ainda é muito precária, principalmente no acesso às comunidades da zona rural do município, onde estão localizados os negócios agropecuários, que representam cerca de 45% da economia local.

“A agricultura não conseguiu colher, as fazendas foram completamente destruídas. Temos uma perda enorme de produção”, afirmou.

Outra dificuldade é conseguir elaborar projetos para solicitar recursos para a reconstrução. “Estamos recebendo recursos, mas a reconstrução precisa de projetos. Temos equipe mínima para executar os projetos. Não temos estrutura para entregar tudo pronto em 50 dias”, acrescentou o prefeito.

Para Amilton Fontana, a prioridade é a moradia. “Não adianta querer consertar uma rua e não ter casas para as pessoas morarem. O que vai manter as pessoas na cidade é a moradia. Por isso pedimos menos burocracia para liberar esse recurso”, disse.

Ministério das Cidades

Na semana passada, o Ministério das Cidades publicou as regras para a construção de 2 mil unidades habitacionais em áreas rurais afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Outras 10 mil unidades estão previstas para áreas urbanas.

As casas, do programa Minha Casa, Minha Vida, serão construídas em municípios em situação de emergência ou estado de calamidade pública, formalmente reconhecidos pelo governo federal.

Cada casa na zona rural terá subsídio de até R$ 86 mil, podendo chegar a R$ 200 mil na zona urbana.



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