Tribunal de apelações da Guatemala revoga ordem de prisão domiciliar ao jornalista José Rubén Zamora

Tribunal de apelações da Guatemala revoga ordem de prisão domiciliar ao jornalista José Rubén Zamora



CIDADE DA GUATEMALA – Um tribunal de apelações da Guatemala revogou na terça-feira a ordem de um juiz para dar prisão domiciliar ao jornalista José Rubén Zamora, conhecido por criticar a corrupção no país centro-americano.

O repórter está preso há dois anos, algo que provocou indignação em grupos de defesa da liberdade de imprensa em todo o mundo.

Os promotores da Guatemala recorreram da decisão de um juiz, em maio, de conceder-lhe prisão domiciliar. No entanto, a ordem do tribunal de primeira instância não resultou na sua libertação porque existe uma segunda ordem de detenção, uma vez que o Ministério Público conduz dois processos distintos contra ele.

Zamora, de 67 anos, está preso desde julho de 2022, quando foi acusado pelo Ministério Público de lavagem de dinheiro, no valor de cerca de 38 mil dólares, e em junho do ano passado foi condenado a seis anos de prisão. A pena foi suspensa por decisão judicial devido a erros no processo.

O jornalista negou as acusações e questionou por que não foi autorizado a fornecer provas a seu favor durante o julgamento para esclarecer a origem do dinheiro.

“Posso me defender porque sou inocente”, disse ele à Associated Press em entrevista em maio.

O juiz que ordenou a sua prisão há dois anos disse que isso aconteceu porque Zamora tinha um meio de comunicação que poderia usar para obstruir a investigação.

O jornal El Periódico, do qual o jornalista foi fundador, fechou há um ano. O diário especializou-se em reportagens anticorrupção até à sua detenção.

O tribunal de segunda instância utilizou uma formalidade processual para anular a ordem de prisão domiciliária, alegando falta de informações precisas sobre a decisão. Ordenou ao juiz de primeira instância que realizasse novos procedimentos e revisasse a decisão de conceder a prisão domiciliar.

“O que o tribunal fez foi puro assédio, é uma guerra psicológica da promotoria e dos demandantes contra meu pai”, disse José Zamora Marroquín, filho do jornalista. “Eles demonstram seu desespero em continuar atrasando o processo de forma maliciosa.”

Grupos de liberdade de imprensa rotularam a detenção de Zamora como um processo político. Zamora concorda. Ele afirma que seus problemas jurídicos foram arquitetados pelo então presidente Alejandro Giammattei, que apareceu diversas vezes nas páginas do El Periodico acusado de corrupção.

Zamora acredita que as reportagens críticas do seu jornal sobre a administração de Giammattei levaram aos processos da procuradora-geral Consuelo Porras, que Giammattei apresentou para um segundo mandato antes de deixar o cargo.

O jornalista disse seu tratamento na prisão melhorou um pouco desde que o presidente de centro-esquerda Bernardo Arévalo assumiu o cargo em janeiro, mas acrescentou que ainda é às vezes assediado por guardas.

Arévalo, que tinha sido considerado um candidato improvável do partido Movimento das Sementes, foi eleito em Agosto, depois de os eleitores irritados com a corrupção generalizada e o fracasso dos líderes em combatê-la lhe terem dado uma vitória decisiva.

Algumas de suas promessas se concentraram em acabar com a corrupção na Guatemala, como tirar Porras do Ministério Público, embora ela permaneça no cargo. Arévalo disse que não a removeria à força.

Promotores guatemaltecos como Porras foram sancionados pelo governo dos EUA e de 40 outros países, acusados ​​de dificultar a luta anticorrupção e minando sua democracia.



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