O Coordenador Especial das Nações Unidas para o Processo de Paz no Médio Oriente, Tor Wennesland, disse num comunicado que teve contactos com autoridades no Qatar, Egipto e Líbano nos últimos dias, destacando o “risco crescente de uma escalada grave” na região.
As reuniões ocorreram após a morte de um líder do Hezbollah, Fouad Shukr, num ataque à capital libanesa, Beirute, e do chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão.
Escalada regional
Wennesland sublinhou a urgência de lidar com o risco crescente de uma escalada grave, que representa uma “ameaça substancial à estabilidade regional”. Segundo ele, as autoridades examinaram os esforços em curso para mediar e acalmar a situação e procuraram formas de evitar que o conflito se espalhasse.
O coordenador especial destacou a necessidade de ações urgentes e coordenadas para evitar o agravamento da situação. Para ele, é fundamental agir “de forma decisiva e coletiva para enfrentar ameaças imediatas e estabelecer as bases para uma paz duradoura”.
Wennesland afirmou que se envolverá activamente com todas as partes relevantes para apoiar a paz e a estabilidade na região.
Situação humanitária na Faixa de Gaza
Esta sexta-feira, a agência da ONU para os Refugiados Palestinianos, Unrwa, informou que continuam os ataques das Forças de Segurança israelitas, com bombardeamentos aéreos, terrestres e marítimos em toda a Faixa de Gaza.
Os actos resultam em vítimas civis, na deslocação de pessoas e na destruição de estruturas residenciais e infra-estruturas públicas. Em suas redes sociais, a Unrwa informou que quase 85% dos locais educacionais do enclave foram diretamente atingidos ou danificados, segundo avaliações de satélite recebidas pela entidade.
Segundo a agência, algumas destas escolas necessitarão de reconstrução total, que avalia que a guerra está “destruindo o presente e o futuro das crianças palestinianas”.
A Unrwa também lamentou a morte de mais de 200 funcionários desde 7 de outubro de 2023 e os contínuos desafios na prestação de ajuda humanitária.
A Unrwa afirma que há problemas na recolha de abastecimentos humanitários no ponto de passagem Karem Abu Salem/Kerem Shalom, no sul de Gaza, tais como deterioração da lei e da ordem, guerra e insegurança, infra-estruturas danificadas, escassez de combustível e restrições de acesso. .
Saúde
Segundo a Organização Mundial da Saúde, OMS, o acesso aos serviços de higiene e saneamento continua limitado, agravado pela superlotação nos abrigos, o que continua a contribuir para o aumento de doenças infecciosas, incluindo diarreia e hepatite A. Estima-se que dois terços, ou 67 %, das instalações e infra-estruturas de água e saneamento foram destruídas ou danificadas devido à guerra.
De acordo com a ONU, cerca de 1,9 milhões de pessoas, ou nove em cada 10 pessoas, em toda a Faixa de Gaza estão deslocadas internamente, incluindo várias que foram repetidamente deslocadas, algumas até 10 vezes.
A avaliação da gestão de resíduos sólidos indica que o sistema de gestão de resíduos em Gaza entrou em colapso. Actualmente, não há acesso a grandes aterros e os resíduos acumularam-se em mais de 140 aterros temporários, causando graves riscos para a saúde e o ambiente.
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